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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Projectos para o passado

Todos fazemos projectos para o futuro, por vezes para o presente. Ninguem faz projectos para o passado, ninguem faz projectos para tempo nenhum.
Conheci um sujeitinho que quando iniciava uma tarefa dizia: estamos no ano menos um da rialização do meu projecto. Regra geral não existia projecto nenhum e por isso, quando ouvia críticas que lhe eram dirigidas eu argumentava que o sujeitinho estava certo. Porque se ele dizia que corria o ano menos um do projecto era porque se tratava dum projecto não necessariamente existente.É claro que o que ele esperava era que a inteligência dos ouvintes fosse suficiente para entender que o projecto teria uma realização antecipada de dois anos, o ano menos um e o ano zero. E assim, seguindo os costumes, um projecto para dois anos, duraria quatro.Entendem tudo?
Vim a saber que esse sujeitinho promoveu o desparecimento antecipado duns dlnheiritos públicos.
Mas esse, rara excepção em tantas trafulhices, foi punido, por um ministro sério e exigente, que infelizmente, despareceu da nossa cena política.

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