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domingo, 20 de março de 2011

Aquele silencio, aquele vagar

Lembro aquele silencio, aquele vagar do primeiro dia de 2011, primeiro dia do ano sem chuva, sem publicidade na caixa do correio, sem buzinas gritando nas ruas, sem vozearia nem imprecaçoes dos que passam, quase sem gaivotas voando, vendo da minha janela 95% do espaço ocupado por um desses monstruosos edificios com que o homem( menos a mulher,felizmente) teima em ocupar a natureza, sobstituindo o musgo, as amendoeiras em flor, as pedras e ate´ pedaços do mar e do rio, por cimento armado ou por pedras domninadas e armadas ou por madeira ou paus aparados e dominados em formas por vezes grotescas, aberrantes , anormais.
Escreveu Haeckel, um biologo, esta frase: "Muito mais longe esta´ um homem superior ( um Kant, um Goeth) do homem vulgar, que o homem vulgar do macaco". (Deveria ter dito o mesmo em relaçao `as mulheres).
Seria siimpatico que desparecesse tudo o que esta defronte da minha janela.

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