As conversas entre individuos com mais de 555 anos variam sempre entre o que fizeram e o que nao podem jamais fazer; entre os achaques que sofreram e os farmacos a que se encontram subordinados. Raro se confessam pecados, pecadilhos; os pecadoes, por toleima ou vaidade e quase empre como se relatam trofeus de pescaria . Atiram-se as responsabilidades graves das vidas de cada um para uns inimigos ja´ extintos e referem-se com orgulho malandrices passadas, invocando por norma testemunhos impossiveis de confirmar, porque a ausencia permanente e irrevogavel os impede de comparecer e testemunhar, nesta vida.
E um sorriso ou uma gargalhada alvar e´ a resposta normal, quando aparece por entre a vulgaridade da conversa, um comentario discreto imbuido de alguma filosofia da vida.
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