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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

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      10 - Bem estar e saude
      Resumindo:
      - O  nosso corpo, como o de qualquer mamífero, na sua permanente actividade, a dormir ou acordado, para produzir o calor e a energia que necessita para viver, provoca a formação de muitos radicais livres, os tais ladrões sempre procurando roubar os electrões que lhes faltam. Se do exterior não lhe chegam alimentos sob a forma sólida ou líquida, o corpo vai definhando, vai consumindo as reservas, dia a dia perdendo mais e mais energia. Parece que o nosso corpo dificilmente ultrapassará os quarenta a cinquenta dias sem alimentos, pouco mais de cinco ou seis dias sem água. A partir de dez ou vinte dias sem alimentos, a razão  também vai definhando, entre outras consequências não discernindo algumas outras formas de salvação. Dou um exemplo a seguir.
        Num dos anos em que estive em Angola, aí por 1958 ou 1959, um pequeno avião particular, por avaria no motor ou falta de combustivel, aterrou no mato, a cerca de cinco quilómetros da costa, entre o Lobito e Mossâmedes. Os dois tripulantes, talvez no receio de encontrar alguma fera - era uma região onde havia leôes - limitaram-se a acender fogueiras, sem qualquer alimento na zona, bebendo a água que se condensava nas asas  do ., durante as noites. E descreveram num diario, tudo  o que lhes ia sucedendo. Ali ficaram, definhando, dia a dia cada vez com menos iniciativa , até que acabaram ambos por morrer. Não se aventuraram mais que cinco ou dez metros nem utilizaram um  caminho de pé posto que passava nas imediações. Foi considerado um mistério não terem seguido na direcção do mar, nem tentado nada mais - conforme escreveram no diário. 

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