* No século trinta e um
Ano três mil e dezoito, depois de Cristo,
Sou talvez um descendente dum maduro senhor meu antepassado do século vinte e um.
Consultando a biblioteca virtual encontrei algumas referências à vida desse meu antepassado. Em particular um livro que me entretive a ler, livro com muitas previsões, entre elas algumas relativas ao século em que me encontro.
Passo a referir as que têm sido confirmadas, Omito as catastróficas, porque não pretendo falar em desgraças, palavra pouco empregue nestes tempos, palavra que se encontra mencionada nos dicionários actuais como rara, sem aplicação, nada acontece nestes tempos que tal palavra possa ser aplicada.
As desgraças que ocorreram até aos séculos vinte e cinco ou vinte e seis, nem por acidente aconteceram semelhantes nos tempos deste século trinta e um . Porque os transportes são seguros, as epidemias não existem, a doença só atinge ligeiramente os humanos, os terramotos são de previsão segura a arquitectura é segura contra eles e contra outros exageros com que por vezes o clima nos contempla, porque também a previsão meteorológica nos permite sempre, contemplar com interesse e curiosidade tudo o que a natureza nos concede. A chuva, o vento, o frio e o calor que esta nos concede, são ocorrências que encaramos como normais, nas ausências e nos extremos. E servem-nos mais para nos distrairmos que para nos preocuparmos. A chuva e o vento inspiram-nos bailados, o frio e o calor aproveitamo-los para a nossa diversão e a tecnologia no sentido melhor e mais eficaz , ampliando o que os inventores do século vinte e vinte e um iniciaram nos seus primórdios.
A transmissão virtual informa-me o espírito que esta mensagem vai sendo muito visitada pelo que amanhã desenvolverei este tema.
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