* Bem estar e saúde
Portanto, pouco ou nada referirei sobre a cura. Inúmeros e extensos tratados, existem, nas diversas especialidades, no tratamento e cura das doenças e males que existem. Parto dum princípio diferente: o corpo são. E a sua habilidade para se defender.
Um automovel, novinho em folha, atrai um comprador pelo seu aspecto luzidio, brilhante, pelas linhas elegantes e originais, pelo conforto que o seu interior promete, pelaiimponência do motor, pela suavidade do ronoronar do motor, pela condução fácil e agradavel e por outros factores que o vendedor se apressa a lembrar. Necessita de óle, o e carburante para nos transportar mas o consumo é baixo, mais alto se a viatura é de luxo, o preço satisfaz, está de acordo com o que proporciona ao comprador, segundo o que este exige.
Um ser humano, quando nasce e se apresenta aos pais, salvo raras excepções é recebido com a maior das alegrias, quase sempre é perfeito, bonito, logo se manifesta exigente a boca abre-se com sofreguidão para o leite materno poucos momentos depois de nascer - precisa de crescer ainda que traga tudo o que necessita para viver e que desenvolveu na barriga da mãe durante nove meses. E essa é a grande diferença das máquinas: cresce, depois de nascer. E nasce saudavel. Mas fica logo sujeito ao ambiente novo que agora habita. E nesse ambiente, primeiro tem a protecção dos pais, depois vai aprendendo a defender-se do que tudo o que o universo que encontrou pode usar para o agredir. Que, genricamente se podem resumir, àlém da fome e da sede, a:
- Traumatismos
- Infecções
E começa a aprender a defender-se, com um grande aliado: o seu corpo.
comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
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domingo, 31 de dezembro de 2017
sábado, 30 de dezembro de 2017
*
Bem estar e saude
I - Prólogo
O que irei, agora e nos dias seguintes, escrever sobre estes temas não pretende ser um livro de curso, um tratado ou um conjunto de pesquizas sobre esses assuntos. Pretendo apenas tentar ser útil às minhas leitoras, aos meus semelhantes, contribuindo com as experiências que atravessei e algumas conclusões a que cheguei e que me parecem proveitosas. Nem pretendo que sigam os meus conselhos sobre qualquer desses temas. Apenas vos digo, em resumo, que o que indico, preconizo e propago tem por único objectivo dar a conhecer o que penso e, como atrás frisei, ser útil.
Poucos de entre nós, os humanos, nos apercebemos que o nosso espírito habita e não se pode desligar dessa máquina maravilhosa que é o corpo e do qual só se pode desunir com a sua morte. Depois desta, para onde irá o espírito, não sabemos. O que penso é que o devemos auxiliar, respeitando o corpo que temos de forma a que esteja nas melhores condições para que o espírito dê esse passo, retardando-o tanto quanto possivel, com a experiência que nos darão os restantes anos de vida do corpo. E nas melhores condições, isto é , com a melhor saude possivel.
Ultrapassei em mais de dez anos a esperança de vida para os humanos do nosso tempo. E espero ainda por mais dez, vinte ou mais anos, assim continuar. Que foi, em minha opinião, o que me proporcionou tal benefício? Foi decerto um conjunto de factores mais ou menos conhecidos, melhor ou pior detectáveis. E é sobre isso o que escreverei adiante.
A medicina, dizem os dicionários, é a ciência que procura debelar ou atenuar as doenças. Mas começamos, devagar, a assistir ao desenvolvimento da ciência de conservar a saude. A homeopatia ainda é pouco seguida, tal como o conhecimento das potencialidades que o nosso corpo tem para a cura. Muitos paises, como o nosso, têm centenas de hospitais, centros médicas. Nas suas universidades todos os cursos de medicina ensinam a tratar a doença, pouco se dedicam a conservar a saude dos cidadãos, antes que fiquem doentes. E nas especialidades médicas o mesmo se passa.
Sobre a medicina pouco ou nada escreverei nas páginas seguintes. Sobre esses factores que , em meu entender, são importantes para conservar a saúde, procurarei exprimir o que penso e pensei.
Bem estar e saude
I - Prólogo
O que irei, agora e nos dias seguintes, escrever sobre estes temas não pretende ser um livro de curso, um tratado ou um conjunto de pesquizas sobre esses assuntos. Pretendo apenas tentar ser útil às minhas leitoras, aos meus semelhantes, contribuindo com as experiências que atravessei e algumas conclusões a que cheguei e que me parecem proveitosas. Nem pretendo que sigam os meus conselhos sobre qualquer desses temas. Apenas vos digo, em resumo, que o que indico, preconizo e propago tem por único objectivo dar a conhecer o que penso e, como atrás frisei, ser útil.
Poucos de entre nós, os humanos, nos apercebemos que o nosso espírito habita e não se pode desligar dessa máquina maravilhosa que é o corpo e do qual só se pode desunir com a sua morte. Depois desta, para onde irá o espírito, não sabemos. O que penso é que o devemos auxiliar, respeitando o corpo que temos de forma a que esteja nas melhores condições para que o espírito dê esse passo, retardando-o tanto quanto possivel, com a experiência que nos darão os restantes anos de vida do corpo. E nas melhores condições, isto é , com a melhor saude possivel.
Ultrapassei em mais de dez anos a esperança de vida para os humanos do nosso tempo. E espero ainda por mais dez, vinte ou mais anos, assim continuar. Que foi, em minha opinião, o que me proporcionou tal benefício? Foi decerto um conjunto de factores mais ou menos conhecidos, melhor ou pior detectáveis. E é sobre isso o que escreverei adiante.
A medicina, dizem os dicionários, é a ciência que procura debelar ou atenuar as doenças. Mas começamos, devagar, a assistir ao desenvolvimento da ciência de conservar a saude. A homeopatia ainda é pouco seguida, tal como o conhecimento das potencialidades que o nosso corpo tem para a cura. Muitos paises, como o nosso, têm centenas de hospitais, centros médicas. Nas suas universidades todos os cursos de medicina ensinam a tratar a doença, pouco se dedicam a conservar a saude dos cidadãos, antes que fiquem doentes. E nas especialidades médicas o mesmo se passa.
Sobre a medicina pouco ou nada escreverei nas páginas seguintes. Sobre esses factores que , em meu entender, são importantes para conservar a saúde, procurarei exprimir o que penso e pensei.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
*
O que aqui deixo
O que escrevo no meu blog, o que deixo no FB mais não representa que ideias simples, comentários básicos, apontamentos derivados de pensamentos momentâneos provocados por acontecimentos fortuitos, alguma leitura em que me envolvi, a recordação duma conversa de familia, informal ou subtil, uma preocupação súbita, ums concepção desgarada sobre o que ontem escutámos. E sempre sem me preocupar com o que escrevo, com a semântica ou a sintaxe.
Hoje, há alguns momentos, comeceri a pensar sobre os partidos políticos. Sobre a inexistência de qualquer código de conduta para esses agrupamentos de cidadãos que reunem os seus acólitos nas assembleias, nas cãmaras, nas manifestações eleitorais.
É verdade. Não existe um código de conduta quer para a sua existência, que r para a sua actividade.
Veja-se a vergonha da última lei que os partidos portugueses pretendem ser aprovada.Apresentada à socapa, na véspera do dia de Natal, e beneficiando os que , depois de conhecido o escândalo ,agora estão dizendo que não concordam com tal dislate, etc. etc.. agora que a lei está aprovada.E que pretende para os cidadãos dos partidos o que não é permitido para os outros cidadãos do nosso país..
E não existe esse código porque não lhes interessa que exista.
O que aqui deixo
O que escrevo no meu blog, o que deixo no FB mais não representa que ideias simples, comentários básicos, apontamentos derivados de pensamentos momentâneos provocados por acontecimentos fortuitos, alguma leitura em que me envolvi, a recordação duma conversa de familia, informal ou subtil, uma preocupação súbita, ums concepção desgarada sobre o que ontem escutámos. E sempre sem me preocupar com o que escrevo, com a semântica ou a sintaxe.
Hoje, há alguns momentos, comeceri a pensar sobre os partidos políticos. Sobre a inexistência de qualquer código de conduta para esses agrupamentos de cidadãos que reunem os seus acólitos nas assembleias, nas cãmaras, nas manifestações eleitorais.
É verdade. Não existe um código de conduta quer para a sua existência, que r para a sua actividade.
Veja-se a vergonha da última lei que os partidos portugueses pretendem ser aprovada.Apresentada à socapa, na véspera do dia de Natal, e beneficiando os que , depois de conhecido o escândalo ,agora estão dizendo que não concordam com tal dislate, etc. etc.. agora que a lei está aprovada.E que pretende para os cidadãos dos partidos o que não é permitido para os outros cidadãos do nosso país..
E não existe esse código porque não lhes interessa que exista.
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
*
Continuo no meu passeio sobre as páginas dum livro.
Sem dias para comemorar, horas certas para jantar, conversas de ilustres para aturar.
Preocupando-me com as calças que me apertam a barriga
Incomodade pelo frio que me ofusca a consciência
Preocupadíssimo com as funções quadráticas diferenciais
Na aua influência sobre a relatividade da minha sombra
E sem atender a que o olho do universo
Incide em mim o seu olhar preverso
Continuo no meu passeio sobre as páginas dum livro.
Sem dias para comemorar, horas certas para jantar, conversas de ilustres para aturar.
Preocupando-me com as calças que me apertam a barriga
Incomodade pelo frio que me ofusca a consciência
Preocupadíssimo com as funções quadráticas diferenciais
Na aua influência sobre a relatividade da minha sombra
E sem atender a que o olho do universo
Incide em mim o seu olhar preverso
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
*"
Um programa de ontem na. TV1
O programa de ontem na TV1, "Verdade ou consequência", na hora no anterior "Prós e contras" apreciamoss pela originalidade, boa composição, atractivo. Julgo quee marca o inicio duma série.
O programa apresentou um conjunto de assuntos muito variados, indo desde a pos-verdade, às meias mentiras e aos alçapões das redes sociais e das noticias pouco fundamentadas que conduzem por vezes a opinião publica por caminhos menos próprios, por menos verdadeiros.
É verdade que as redes sociais, a Internet dão-nos por vezes noticias falsas, Mas não é menos verdade que nos jornais, estações de radio e televisão, nos surgem dessas notícias. Não sei se existe estatística que comprove quem mais abusa, seria bom que existisse.
Um programa de ontem na. TV1
O programa de ontem na TV1, "Verdade ou consequência", na hora no anterior "Prós e contras" apreciamoss pela originalidade, boa composição, atractivo. Julgo quee marca o inicio duma série.
O programa apresentou um conjunto de assuntos muito variados, indo desde a pos-verdade, às meias mentiras e aos alçapões das redes sociais e das noticias pouco fundamentadas que conduzem por vezes a opinião publica por caminhos menos próprios, por menos verdadeiros.
É verdade que as redes sociais, a Internet dão-nos por vezes noticias falsas, Mas não é menos verdade que nos jornais, estações de radio e televisão, nos surgem dessas notícias. Não sei se existe estatística que comprove quem mais abusa, seria bom que existisse.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
*
Nobrrezas
Ainda hoje se usa a palavra nobrre para designar algo ou alguem de categoria superior, no fetio, nas acções, na distinção dentro da sociedade, associando-se de modo automático à condição de bom, a uma auréola de bondade, de caracter impoluto, honesto, irrepreensivel.
No entanto, a condição de nobre era obtida pela hereditariedade ou pela vontade dos reis ou doutros "nobres" de então, tal como hoje as mulheres e homens "bons" do governo - ministros, secretários de estado, presidentes disto e daquilo - são escolhidos e nomeados "a dedo" pela vontade dos chefes do partido no poder.
Resulta que, com o epíteto de mau passou a designar-se e ainda hoje muito se designa ou subentende por mau, reles, inferior o que é do pòvo, da "arraia miuda"até o que é de pele escura e cabelo negro.
Nobrrezas
Ainda hoje se usa a palavra nobrre para designar algo ou alguem de categoria superior, no fetio, nas acções, na distinção dentro da sociedade, associando-se de modo automático à condição de bom, a uma auréola de bondade, de caracter impoluto, honesto, irrepreensivel.
No entanto, a condição de nobre era obtida pela hereditariedade ou pela vontade dos reis ou doutros "nobres" de então, tal como hoje as mulheres e homens "bons" do governo - ministros, secretários de estado, presidentes disto e daquilo - são escolhidos e nomeados "a dedo" pela vontade dos chefes do partido no poder.
Resulta que, com o epíteto de mau passou a designar-se e ainda hoje muito se designa ou subentende por mau, reles, inferior o que é do pòvo, da "arraia miuda"até o que é de pele escura e cabelo negro.
domingo, 17 de dezembro de 2017
* Preguiça
A preguiça aguarda, cheia de paciência, o meu despertar.janela fechada, as cortinas e as persianas são aliadas incondicionais, envolvendo-me numa penumbra de afago consolador. O depósito das ideias e dos pensamentos começa a abrir as portas, com reticências inauditas auxiliadas pelc onchego dos lençois e mantas, a vontade concentra-se na melhora da sua disposição, disposição mantendo a temperatura à volta do corpo ainda que na face descoberta, fora dos lençois e das mantas, sinta a frescura intensa que impera no quarto, cujo aparelho de ar condicionado se desligou, de acordo com o programa eleito.
O relogio da mesa de cabeceira vai-me avisando da realidade. São quase onze horas.
Mas é domingo. O que, para um reformado é um dia que baixou à condição vulgar de qualquer dia da semana.
A preguiça aguarda, cheia de paciência, o meu despertar.janela fechada, as cortinas e as persianas são aliadas incondicionais, envolvendo-me numa penumbra de afago consolador. O depósito das ideias e dos pensamentos começa a abrir as portas, com reticências inauditas auxiliadas pelc onchego dos lençois e mantas, a vontade concentra-se na melhora da sua disposição, disposição mantendo a temperatura à volta do corpo ainda que na face descoberta, fora dos lençois e das mantas, sinta a frescura intensa que impera no quarto, cujo aparelho de ar condicionado se desligou, de acordo com o programa eleito.
O relogio da mesa de cabeceira vai-me avisando da realidade. São quase onze horas.
Mas é domingo. O que, para um reformado é um dia que baixou à condição vulgar de qualquer dia da semana.
sábado, 16 de dezembro de 2017
*As noticias no futuro
Há setenta anos vi um filme intitulado "A maldição da India" que relatava os efeitos das chuvadas intensas numa monção, provocando entre outros estragos, a destruição duma barragem e descrevendo muitos dos efeitos da imensa torrente que surgiu e consequente inundação provocada pelas águas da albufeira. No filme relatavam que a noticia do acidente teria chegado ao conhecimento dos europeus, um mes depois do acontecimento.
Desde essa época, até à presente, as noticias referentes a acontecimentos que se registaram em pontos a milhares de quilómetros de Portugal, dia a dia vão sendo conhecidas mais depressa. Agora, em 2017 um terramoto que aconteça numa manhã, na China aparecerá nas notícias dos jornais da tarde do mesmo dia, em Portugal.
Por este andar, não tarda que tenhamos notícia dum acontecimento na Nova Zelandia, ou nos antípodas, antes dele ter acontecido.
Há setenta anos vi um filme intitulado "A maldição da India" que relatava os efeitos das chuvadas intensas numa monção, provocando entre outros estragos, a destruição duma barragem e descrevendo muitos dos efeitos da imensa torrente que surgiu e consequente inundação provocada pelas águas da albufeira. No filme relatavam que a noticia do acidente teria chegado ao conhecimento dos europeus, um mes depois do acontecimento.
Desde essa época, até à presente, as noticias referentes a acontecimentos que se registaram em pontos a milhares de quilómetros de Portugal, dia a dia vão sendo conhecidas mais depressa. Agora, em 2017 um terramoto que aconteça numa manhã, na China aparecerá nas notícias dos jornais da tarde do mesmo dia, em Portugal.
Por este andar, não tarda que tenhamos notícia dum acontecimento na Nova Zelandia, ou nos antípodas, antes dele ter acontecido.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
*Insanidade
Não existe maior perigo para os sãos, que os doentes. O que é verdade, em parte, para os doentes do seu físico e completa verdade para os doentes mentais.
Os doentes do seu físico demonstram-no de maneiras diversas. Perante o médico pelos sintomas que o médico avalia para diagnosticar. Perante os familiares, pelos lamentos e pela atitude que envergam quando doentes. Perante os estranhos pelo isolamento a que se obrigam, pelas notícias que os familiares propagam, perante algumas manifestações mais ou menos ruidosas.
Os doentes do seu espírito, na aparência quase sempre parecem bem sãos. E os piores, os mais dificeis de suportar são os que pretendem e conseguem ocultar as deficiências da sua mente. Deficiências que os mais próximos, na familia ou na amizade, quase sempre reconhecem na manifestação desses doentes perante determinadas situações.
Não existe maior perigo para os sãos, que os doentes. O que é verdade, em parte, para os doentes do seu físico e completa verdade para os doentes mentais.
Os doentes do seu físico demonstram-no de maneiras diversas. Perante o médico pelos sintomas que o médico avalia para diagnosticar. Perante os familiares, pelos lamentos e pela atitude que envergam quando doentes. Perante os estranhos pelo isolamento a que se obrigam, pelas notícias que os familiares propagam, perante algumas manifestações mais ou menos ruidosas.
Os doentes do seu espírito, na aparência quase sempre parecem bem sãos. E os piores, os mais dificeis de suportar são os que pretendem e conseguem ocultar as deficiências da sua mente. Deficiências que os mais próximos, na familia ou na amizade, quase sempre reconhecem na manifestação desses doentes perante determinadas situações.
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
*
Pergunta dum jornalista::
- Senhor primeiro ministro, o que pensa sobre as mortes causadas pelos incendios?
- O governo está envidando os esforços no sentido de que tudo será feito no sentido de minorar os estragos causados - responde o PM.
- Mas, senhor primeiro ministro, já passaram mais de quatros meses...
- Todo o governo está empenhado em atender aos justos interesses de todas essas familias.
Outro jornalista, empunhando um micerofone, insistiu:
- Mas pode informar-nos quando essas familias serão indemnizadas?
- Os membros duma comissão do governo, neste momento, estão na zona dos incendios, procedendo a um inquérito junto das familias - responde o PM
- Mas senhor primeiro ministro essa comissão - insiste o jornalista, logo interrompido pelo PM
- Como deve compreender, tudo tem o seu tempo , quer na feitura quer na concretização - declara o PM, virando as costas aos jornalistas e afastando - se.
Pergunta dum jornalista::
- Senhor primeiro ministro, o que pensa sobre as mortes causadas pelos incendios?
- O governo está envidando os esforços no sentido de que tudo será feito no sentido de minorar os estragos causados - responde o PM.
- Mas, senhor primeiro ministro, já passaram mais de quatros meses...
- Todo o governo está empenhado em atender aos justos interesses de todas essas familias.
Outro jornalista, empunhando um micerofone, insistiu:
- Mas pode informar-nos quando essas familias serão indemnizadas?
- Os membros duma comissão do governo, neste momento, estão na zona dos incendios, procedendo a um inquérito junto das familias - responde o PM
- Mas senhor primeiro ministro essa comissão - insiste o jornalista, logo interrompido pelo PM
- Como deve compreender, tudo tem o seu tempo , quer na feitura quer na concretização - declara o PM, virando as costas aos jornalistas e afastando - se.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
*
Infracções
A sociedade mais poderosa, no sentido de mais evoluida, tende a suavizar as infracções, a castigar menos os infractores atingindo mesmo e por vezes a nobreza maior da graça, do perdão, pelo menos de castigos mais suaves. Assim os governos mais brados e nobres lutaram pela extinção da pena de morte, pela prisão condicional, pela tentativa de melhor formação dos detidos e assim obtendo melhores cidadãos logo que libertados
O poder dessa sociedade que resulte apenas na maior riqueza de bens materiais, encara os infractores como indivíduos que devem ser afastados dessa comunidade e o castigo que lhes determinam os juizos como pagamento duma dívida à sociedade. Como consequência o catálogo das penas, dos castigos culmina em geral com a pena de morte, pelo menos com a prisão perpétua e os infractores assim retidos terminam o período de reclusão mais pobres de espírito, mais revoltados com a sociedade e, com frequência, mais reincidentes.
Infracções
A sociedade mais poderosa, no sentido de mais evoluida, tende a suavizar as infracções, a castigar menos os infractores atingindo mesmo e por vezes a nobreza maior da graça, do perdão, pelo menos de castigos mais suaves. Assim os governos mais brados e nobres lutaram pela extinção da pena de morte, pela prisão condicional, pela tentativa de melhor formação dos detidos e assim obtendo melhores cidadãos logo que libertados
O poder dessa sociedade que resulte apenas na maior riqueza de bens materiais, encara os infractores como indivíduos que devem ser afastados dessa comunidade e o castigo que lhes determinam os juizos como pagamento duma dívida à sociedade. Como consequência o catálogo das penas, dos castigos culmina em geral com a pena de morte, pelo menos com a prisão perpétua e os infractores assim retidos terminam o período de reclusão mais pobres de espírito, mais revoltados com a sociedade e, com frequência, mais reincidentes.
domingo, 10 de dezembro de 2017
*
A cruz - castigo ou sacrificio-; a luz - ventura ou esperança-; a temperança - o equilíbrio ou a sensatez, estão presentes no espírito, quase empre no final da meditação. A seriedade, existindo no íntimo e na confissão própria, conduz à satisfação íntima, norteia sentimentos desviados, descuidos irreflectidos. E acalma ímpetos juvenis, do sexo, da inveja.
A ambiguidade, pelo contrário, conduz ao desbarato das boas intenções, à poluição da consciência, à instabilidade do pensamento,
A escala das reacções insere-se, tem como segunda variavel, a experiência. E esta adquire-se, desde que nascemos. influenciada pelos iinstintos, incendiada pelos desejos, auxiliada pelos conhecimentos.
A cruz - castigo ou sacrificio-; a luz - ventura ou esperança-; a temperança - o equilíbrio ou a sensatez, estão presentes no espírito, quase empre no final da meditação. A seriedade, existindo no íntimo e na confissão própria, conduz à satisfação íntima, norteia sentimentos desviados, descuidos irreflectidos. E acalma ímpetos juvenis, do sexo, da inveja.
A ambiguidade, pelo contrário, conduz ao desbarato das boas intenções, à poluição da consciência, à instabilidade do pensamento,
A escala das reacções insere-se, tem como segunda variavel, a experiência. E esta adquire-se, desde que nascemos. influenciada pelos iinstintos, incendiada pelos desejos, auxiliada pelos conhecimentos.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
* Os nosso actos
Qualquer acto que pratiquemos ou em que tenhamos uma influência importante, pode ter como consequência maior interesse,maior amizade ou maior amor. Então estaremos caminhado para o bem. Se um acto de nossa prática, nos separa das pessoas ou separa as pessoas, criando afastamento, animosidade, desinteresse ostensivo, então estamos caminhando para o mal, provocando ressentimentos alheios ou do nosso subconsciente.
Se a consciência nos indica, com a sua rudeza natural, que estamos procedendo em desacordo com a moral e nos refugiamos na indiferença pelos seus rebates, vamos acumulando, sedimentando, remorsos, dia a dia mais frequentes, se não nos afastamos dessa indiferença e se vamos apagando esses remorsos, como se apaga a escrita a giz, num quadro. E o problema é que o tempo vai transformando essa escrita,a giz em gravado a fògo, cada vez mais escondido no presente, cada vez mais presente, do futuro.
E a prática que seguimos determinará muitas das nossas decisões.
Qualquer acto que pratiquemos ou em que tenhamos uma influência importante, pode ter como consequência maior interesse,maior amizade ou maior amor. Então estaremos caminhado para o bem. Se um acto de nossa prática, nos separa das pessoas ou separa as pessoas, criando afastamento, animosidade, desinteresse ostensivo, então estamos caminhando para o mal, provocando ressentimentos alheios ou do nosso subconsciente.
Se a consciência nos indica, com a sua rudeza natural, que estamos procedendo em desacordo com a moral e nos refugiamos na indiferença pelos seus rebates, vamos acumulando, sedimentando, remorsos, dia a dia mais frequentes, se não nos afastamos dessa indiferença e se vamos apagando esses remorsos, como se apaga a escrita a giz, num quadro. E o problema é que o tempo vai transformando essa escrita,a giz em gravado a fògo, cada vez mais escondido no presente, cada vez mais presente, do futuro.
E a prática que seguimos determinará muitas das nossas decisões.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
* Leituras e meditação
Dedico alguns minutos,não muitos, todos os dias, a estudar um pouco sobre economia. Porque me interessa compreender o que dizem, na televisão e nos jornais e revistas, alguns analistas sobre a situação do nosso país e das decisões que tomam os políticos que o governam e outros que poderão vir a governar no futuro ou que o governaram no passado.
Compenso essas leituras dedicando muitos minutos mais, a escrever sobre as minhas fantasias e a ler o que muitos escreveram sobre muitas fantasias.
As primeiras elevam.-me a tensão arterial e a espiritual. As segundas, acompanhadas da devida meditação, repõem as tensões nos niveis mais convenientes.
Dedico alguns minutos,não muitos, todos os dias, a estudar um pouco sobre economia. Porque me interessa compreender o que dizem, na televisão e nos jornais e revistas, alguns analistas sobre a situação do nosso país e das decisões que tomam os políticos que o governam e outros que poderão vir a governar no futuro ou que o governaram no passado.
Compenso essas leituras dedicando muitos minutos mais, a escrever sobre as minhas fantasias e a ler o que muitos escreveram sobre muitas fantasias.
As primeiras elevam.-me a tensão arterial e a espiritual. As segundas, acompanhadas da devida meditação, repõem as tensões nos niveis mais convenientes.
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
* Quando a tentação é grande
Qualquer animal, exceptuando a mulher e o homem, é incapaz de fazer promessas. Pode garantir certa forma de actuação, de reacção, de resposta perante determinada situação. E muitos garantem, ou sacrificam-se, se são mais fracos que o adversário, na defesa do território. Apoiam os familiares que viram nascer e que acompanharam, mas não respeitam outros, da mesma especie, que pretendem invadir os seus dominios ou molestar os seus familiares. Mas, prometer, só a mulher e o homem podem.
A mulher e o homem que fazem promessas, sempre as cumprem se nelas ou neles impera um sentido elevado de probidade, de lisura, da integridade, da prática automática da honradez pela palavra dada. Que existe em todo o caracter cuja formação foi sedimentada pela constância da rectidão de atitudes, pelo sentido real das responsabilidades assumidas, pela participação activa da consciência.
E que não se deixa subjugar pelos favores da política,
E que radica na diferença entre o ceder e o não ceder. E aceitar ou discordar com o que ouvimos dizer com frequência:" todos cedem quando a tentação é grande" .
Qualquer animal, exceptuando a mulher e o homem, é incapaz de fazer promessas. Pode garantir certa forma de actuação, de reacção, de resposta perante determinada situação. E muitos garantem, ou sacrificam-se, se são mais fracos que o adversário, na defesa do território. Apoiam os familiares que viram nascer e que acompanharam, mas não respeitam outros, da mesma especie, que pretendem invadir os seus dominios ou molestar os seus familiares. Mas, prometer, só a mulher e o homem podem.
A mulher e o homem que fazem promessas, sempre as cumprem se nelas ou neles impera um sentido elevado de probidade, de lisura, da integridade, da prática automática da honradez pela palavra dada. Que existe em todo o caracter cuja formação foi sedimentada pela constância da rectidão de atitudes, pelo sentido real das responsabilidades assumidas, pela participação activa da consciência.
E que não se deixa subjugar pelos favores da política,
E que radica na diferença entre o ceder e o não ceder. E aceitar ou discordar com o que ouvimos dizer com frequência:" todos cedem quando a tentação é grande" .
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
*
Nesta tebaida em que me refugiei sirvo-me do pouco genio que me assiste para engendrar solilóquios com alguns amigos, não com os que desapareceram e que aguardam, decerto impacientes, o que lhes reserva o destino. É uma crença, esta de que todos teremos uma nova vida, todos o que cremos em Deus. Porque os ateus, esses, como ouvi referir a alguns, creem que o nosso destino, de todos, é cairmos no nada. Como se fosse possivel cair numa coisa que não existe. Porque ainda não apareceu o sabio que nos defina o nada, a não ser com os chavões do costume: ora, ora, dizem-nos, o nada é nada, é coisa nenhuma, é o que está por detrás do invisivel, é a molécula da escuridão e mais outras definições prazenteiras que "nada" definem.
Mas vou sair do buraco antes que perca o almoço.
Nesta tebaida em que me refugiei sirvo-me do pouco genio que me assiste para engendrar solilóquios com alguns amigos, não com os que desapareceram e que aguardam, decerto impacientes, o que lhes reserva o destino. É uma crença, esta de que todos teremos uma nova vida, todos o que cremos em Deus. Porque os ateus, esses, como ouvi referir a alguns, creem que o nosso destino, de todos, é cairmos no nada. Como se fosse possivel cair numa coisa que não existe. Porque ainda não apareceu o sabio que nos defina o nada, a não ser com os chavões do costume: ora, ora, dizem-nos, o nada é nada, é coisa nenhuma, é o que está por detrás do invisivel, é a molécula da escuridão e mais outras definições prazenteiras que "nada" definem.
Mas vou sair do buraco antes que perca o almoço.
sábado, 2 de dezembro de 2017
*
Capital e capitalistas
Os comunistas, em Portugal continuam com a cassete do costume. Êle é o capital, êle é o grande capitalista, êle é o ataque aos direitos dos trabalhadores , as tretas do costume.
O presidente dos Estados Unidos conseguiu uma baixas consideravel nos impostos, no seu país. E lá vem a lenga-lenga do costume: uma concessão ao grande capital, uma entrega sem retorno aos grandes capitalistas, etc.. Esquecendo que a maior parte dos grandes capitalistas são empresários. Que estes lá, como cá, empregam quase tudo, por vezes tudo o que têm, na criação de novas empresas e de centenas ou milhares de postos de trabalho.
Reparem no que fez em Portugal o falecido engenheiro Belmiro de Azevedo. Começando quase do nada, apenas com a sua formação, criou dezenas de empresas e muitos milhares de postos de trabalho. E o mesmo aconteceu com muitos outros, no nosso pais.
E que acontece com estes comunistas, em Portugal? Primeiro, verdadeiramente não são comunistas. Que o comunismo é uma doutrina que se assemelha ao cristianismo. Que o comunismo não deveria, nem deverá ser semelhante ao comunismo russso do tempo de Stalin ou ao comunismo chinês do tempo do ManTse Tung, que eram ditaduras das mais duras e preversas que se possa imaginar. Desprezando o povo, desprezando os direitos do pòvo, usando a morte como o primeiro meio de incutir o medo, de reprimir a vontade de pensar, de anular qualquer forma de protesto.
E são essas ditaduras que os nossos comunistas continuam, aqui, a louvar.
Capital e capitalistas
Os comunistas, em Portugal continuam com a cassete do costume. Êle é o capital, êle é o grande capitalista, êle é o ataque aos direitos dos trabalhadores , as tretas do costume.
O presidente dos Estados Unidos conseguiu uma baixas consideravel nos impostos, no seu país. E lá vem a lenga-lenga do costume: uma concessão ao grande capital, uma entrega sem retorno aos grandes capitalistas, etc.. Esquecendo que a maior parte dos grandes capitalistas são empresários. Que estes lá, como cá, empregam quase tudo, por vezes tudo o que têm, na criação de novas empresas e de centenas ou milhares de postos de trabalho.
Reparem no que fez em Portugal o falecido engenheiro Belmiro de Azevedo. Começando quase do nada, apenas com a sua formação, criou dezenas de empresas e muitos milhares de postos de trabalho. E o mesmo aconteceu com muitos outros, no nosso pais.
E que acontece com estes comunistas, em Portugal? Primeiro, verdadeiramente não são comunistas. Que o comunismo é uma doutrina que se assemelha ao cristianismo. Que o comunismo não deveria, nem deverá ser semelhante ao comunismo russso do tempo de Stalin ou ao comunismo chinês do tempo do ManTse Tung, que eram ditaduras das mais duras e preversas que se possa imaginar. Desprezando o povo, desprezando os direitos do pòvo, usando a morte como o primeiro meio de incutir o medo, de reprimir a vontade de pensar, de anular qualquer forma de protesto.
E são essas ditaduras que os nossos comunistas continuam, aqui, a louvar.
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Daqui a cem, daqui a mil anos o que mais se recordará de qualquer
individuo, que vive hoje ou que pertence ao passado, o que mais se
recordará foi o que fez de valioso, de perdurável de importante para a
vida dos seus semelhantes, para a natureza, para o ambiente. Mas alguns
também serão recordados pela maldade, pela participação em grandes
crime, outros pela bondade, pelo estabelecimento de belas doutrinas e
religiões, pela divulgação na Terra da boa e superior vontade do ente
nosso Criador.
Dos corruptos a história vai esquecendo. Ainda recorda os piores, como o Nero, da Roma antiga como Stalin, Hitler, Mao Tse Tung.
O nome desses indivíduos superiores servirá para recordar as suas obras.
Eu julgo que a mulher ou o homem que um dia nos deixe um contributo decisivo para acabar com o dinheiro, será uma dessas figuras que perdurarão na história.
Dos corruptos a história vai esquecendo. Ainda recorda os piores, como o Nero, da Roma antiga como Stalin, Hitler, Mao Tse Tung.
O nome desses indivíduos superiores servirá para recordar as suas obras.
Eu julgo que a mulher ou o homem que um dia nos deixe um contributo decisivo para acabar com o dinheiro, será uma dessas figuras que perdurarão na história.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
*
Segundo noticia, de ontem, da estação de televisão CM, no dia 29 de Junho passado, o senhor Salgado, antes conhecido por dono daquilo tudo, ao chegar ao aeroporto de Lisboa, vindo duma viagem à Suiça, acompanhado pela sua esposa, foi revistado pelas autoridades do aeroporto.
1- Julgo que esse senhor tem estado impedido de se deslocar ao estrangeiro. Pelo que me parece estranho que fosse autorizado para essa viagem.
2.- Revistada a bagagem pelas autoridades do aeroporto, bagagem com mais de cincoenta quilos de peso, foram encontradas provas da compra por esse casal de muitos quilos de ouro, de diamantes e outras pedras preciosas no valor talvez superior a seis milhões de dólares.
3 - Também foram encontrados extractos de três contas bancarias em off shores.
Aos costumes disse nada, como na tropa terminavam os relatórios.
Segundo noticia, de ontem, da estação de televisão CM, no dia 29 de Junho passado, o senhor Salgado, antes conhecido por dono daquilo tudo, ao chegar ao aeroporto de Lisboa, vindo duma viagem à Suiça, acompanhado pela sua esposa, foi revistado pelas autoridades do aeroporto.
1- Julgo que esse senhor tem estado impedido de se deslocar ao estrangeiro. Pelo que me parece estranho que fosse autorizado para essa viagem.
2.- Revistada a bagagem pelas autoridades do aeroporto, bagagem com mais de cincoenta quilos de peso, foram encontradas provas da compra por esse casal de muitos quilos de ouro, de diamantes e outras pedras preciosas no valor talvez superior a seis milhões de dólares.
3 - Também foram encontrados extractos de três contas bancarias em off shores.
Aos costumes disse nada, como na tropa terminavam os relatórios.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
* Vingança
Dirijo-me devagar para a fronteira que separa a fantasia do cansaço, e da saudade ofuscada e esquecida pelo Sol inclemente, acautelando-me com os penhascos que atiram lâminas rochosas cavadas pelo mar, ao meu encontro. O mar está perto, sempre meu amigo, atira-me com espuma refrescante na calma consciente da força das suas ondas, impelidas pelos ventos suões. Aviva-se-me a memória com a saudade da companheira perdida há um mês, naquele grupo de moços e moças, bêbados, entrando a bailar no mar e que o mar, vingativo, arrastou quando o conspurcavam com as latas de cerveja, garrafas de coca-cola e sacos de plástico.
Dirijo-me devagar para a fronteira que separa a fantasia do cansaço, e da saudade ofuscada e esquecida pelo Sol inclemente, acautelando-me com os penhascos que atiram lâminas rochosas cavadas pelo mar, ao meu encontro. O mar está perto, sempre meu amigo, atira-me com espuma refrescante na calma consciente da força das suas ondas, impelidas pelos ventos suões. Aviva-se-me a memória com a saudade da companheira perdida há um mês, naquele grupo de moços e moças, bêbados, entrando a bailar no mar e que o mar, vingativo, arrastou quando o conspurcavam com as latas de cerveja, garrafas de coca-cola e sacos de plástico.
domingo, 26 de novembro de 2017
* Esforço
Todos nos esforçamos em maior grau. Para diversos fins, por motivos variados. E todo o esforço, físico ou mental, por menor que seja, implica um consumo de energia. E esta existe em maior quantidade e intensidade de acordo com o estado físico do nosso corpo e da condição espiritual da nossa mente. E ambos, corpo e espírito, actuam. Todo o esforço demasiado provoca cansaço. Mas este poderá aparecer mais cedo que desejamos ou mais tarde como ansiamos. Mas a mente, bem preparada para um trabalho ou exercício, poderá retardar o cansaço. Retardar o cansaço muscutolar, por meio dos alongamentos e exercicios moderados de aquecimento. Retardar o cansaço mental utilizando e praticando o hábito da percepção espiritual do esforço.
A prática leva-nos a uma condição natural, em qualquer exercício físico ou mental, de estabilidade, de quase descanso do nosso corpo, moderando automaticamente todo os esforço.
Todos nos esforçamos em maior grau. Para diversos fins, por motivos variados. E todo o esforço, físico ou mental, por menor que seja, implica um consumo de energia. E esta existe em maior quantidade e intensidade de acordo com o estado físico do nosso corpo e da condição espiritual da nossa mente. E ambos, corpo e espírito, actuam. Todo o esforço demasiado provoca cansaço. Mas este poderá aparecer mais cedo que desejamos ou mais tarde como ansiamos. Mas a mente, bem preparada para um trabalho ou exercício, poderá retardar o cansaço. Retardar o cansaço muscutolar, por meio dos alongamentos e exercicios moderados de aquecimento. Retardar o cansaço mental utilizando e praticando o hábito da percepção espiritual do esforço.
A prática leva-nos a uma condição natural, em qualquer exercício físico ou mental, de estabilidade, de quase descanso do nosso corpo, moderando automaticamente todo os esforço.
*Gerontologia no futuro
A realidade do aumento da esperança de vida para os 83 anos na mulher e 78 nos homens, em Portugal e segundo estatísticas da Pordata, o número de octogenários em Portugal passou de de quatrocentos mil em 2010 para cerca seiscentos mil em 2016. Esta realidade do aumento da esperança de vida fará surgir numa futuro próximo uma apreciavel quantidade de iniciativas na industria, no comercio e nas artes. Entre os sessenta e os oitenta anos, no futuro, serão nossos conterrâneos milhões de individuos com muitos tempos livres que quererão dedica-los a actividades diferentes do lazer apático.
Deverá, dentro de pouco tempo, aparecer uma feira mundial dedicada a essas ocupações.
A realidade do aumento da esperança de vida para os 83 anos na mulher e 78 nos homens, em Portugal e segundo estatísticas da Pordata, o número de octogenários em Portugal passou de de quatrocentos mil em 2010 para cerca seiscentos mil em 2016. Esta realidade do aumento da esperança de vida fará surgir numa futuro próximo uma apreciavel quantidade de iniciativas na industria, no comercio e nas artes. Entre os sessenta e os oitenta anos, no futuro, serão nossos conterrâneos milhões de individuos com muitos tempos livres que quererão dedica-los a actividades diferentes do lazer apático.
Deverá, dentro de pouco tempo, aparecer uma feira mundial dedicada a essas ocupações.
sábado, 25 de novembro de 2017
* Usar chapéu
Não uso chapéu porque não tenho nenhum.
Em Portugal há milhões de raparigas bonitas, que trabalhão teria para as cumprimentar se usasse chapéu ! E outro trabalhão que teria, o de tirar o chapéu antes de entrar nas mais de dez mil aulas que frequentei. E quantas vezes me roubariam o chapéu durante os exames.
Não gosto de ser obrigado a usar chapéu, não uso chapéu porque fui obrigado a usar chapéu durante seis anos no colégio e um, na tropa.
Não uso chapéu para não sofrer a gracinha frequente de me roubarem o chapéu.
Nem para suportar os comentários dos parentes e dos amigos: "fica-te mal", "um cor de rosa seria mais bonito", " então agora usas chapéu", "à banda fica-te melhor"etc..
E só o usaria se o parlamento o proibisse.
Não uso chapéu porque não tenho nenhum.
Em Portugal há milhões de raparigas bonitas, que trabalhão teria para as cumprimentar se usasse chapéu ! E outro trabalhão que teria, o de tirar o chapéu antes de entrar nas mais de dez mil aulas que frequentei. E quantas vezes me roubariam o chapéu durante os exames.
Não gosto de ser obrigado a usar chapéu, não uso chapéu porque fui obrigado a usar chapéu durante seis anos no colégio e um, na tropa.
Não uso chapéu para não sofrer a gracinha frequente de me roubarem o chapéu.
Nem para suportar os comentários dos parentes e dos amigos: "fica-te mal", "um cor de rosa seria mais bonito", " então agora usas chapéu", "à banda fica-te melhor"etc..
E só o usaria se o parlamento o proibisse.
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
*
Mais, de mim
Não guardo para amanhã o que posso escrever hoje. O problema é que não consigo respeitar a prioridade..
Procuro que as ideias entrem na fila. Mas na fila há ideias que não respeitam a fila. Dizem-se mais importantes. Como aquela senhora de idade avançada mas cheia de saúde, que, perante os protestos, justificou passar para a frente da bicha dizendo: " olhem, eu já esperei muito tempo na minha vida".
Eu penso que no céu não há censura. Só estrelas.
Sigo o sistema mais simples e mais complicado. O da vida.
Gosto de ensinar o jôgo do xadrêz, em espercial a uma criança. Gostaria que me ensinassem o jôgo do xadrêz da vida.Talvez uma criança possa ser a minha professora.
Mais, de mim
Não guardo para amanhã o que posso escrever hoje. O problema é que não consigo respeitar a prioridade..
Procuro que as ideias entrem na fila. Mas na fila há ideias que não respeitam a fila. Dizem-se mais importantes. Como aquela senhora de idade avançada mas cheia de saúde, que, perante os protestos, justificou passar para a frente da bicha dizendo: " olhem, eu já esperei muito tempo na minha vida".
Eu penso que no céu não há censura. Só estrelas.
Sigo o sistema mais simples e mais complicado. O da vida.
Gosto de ensinar o jôgo do xadrêz, em espercial a uma criança. Gostaria que me ensinassem o jôgo do xadrêz da vida.Talvez uma criança possa ser a minha professora.
*
Simplicidade
Atiço as bizarrias da vida empurrando não com a barriga, isso está muito na moda e encaro as modas com indiferença, como moscas minúsculas. Mas empurrando, com o poder da mente, as circunstâncias desfavoráveis ou incómodas. Parece simples. Não. Porque tudo o que para nós é simples, exigiu, na prática, o poder do conhecimento, a habilidade da inteligência, o hábito da persistência. Nada é simples para quem é pasto do stress, para quem desconhece a serenidade, para os que se perturbam e se irrita com a chuva, com o vôo dos pássaros e até com o riso duma criança. Ou para os que não querem aprender mais.
Tive um amigo que, quando queria iludir uma resposta, demorar ou protelar a sua opinião, empregava com frequência a expressão "isso é muito complicado". Quase sempre pelo temor de revelar ignorãncia e demonstrar, na sua reticência alguns conhecimentos reservados, que não possua.
Ser sagaz também implica encontrar a beleza das coisas simples.
Simplicidade
Atiço as bizarrias da vida empurrando não com a barriga, isso está muito na moda e encaro as modas com indiferença, como moscas minúsculas. Mas empurrando, com o poder da mente, as circunstâncias desfavoráveis ou incómodas. Parece simples. Não. Porque tudo o que para nós é simples, exigiu, na prática, o poder do conhecimento, a habilidade da inteligência, o hábito da persistência. Nada é simples para quem é pasto do stress, para quem desconhece a serenidade, para os que se perturbam e se irrita com a chuva, com o vôo dos pássaros e até com o riso duma criança. Ou para os que não querem aprender mais.
Tive um amigo que, quando queria iludir uma resposta, demorar ou protelar a sua opinião, empregava com frequência a expressão "isso é muito complicado". Quase sempre pelo temor de revelar ignorãncia e demonstrar, na sua reticência alguns conhecimentos reservados, que não possua.
Ser sagaz também implica encontrar a beleza das coisas simples.
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
*
Pespegando aqui e acolá uma catadupa de frases com pretensões ilustrativas, preocupaando-me com a sobriedade do raciocínio, amparando-me na justeza e simplicidadee da razão, tento encontrar a saida da mediania. Sem me iludir com perspectivas de fama nem com esperanças de gloria ou dos bafejos da sorte ou dos bons acasos.
Pespegando aqui e acolá uma catadupa de frases com pretensões ilustrativas, preocupaando-me com a sobriedade do raciocínio, amparando-me na justeza e simplicidadee da razão, tento encontrar a saida da mediania. Sem me iludir com perspectivas de fama nem com esperanças de gloria ou dos bafejos da sorte ou dos bons acasos.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
* A economia que sofremos.
Quando as arcas estão cheias ou a abarrotar , nada custa ao chefe de familia esbanjar o pecúlio que a familia possui, em particular se o enchimento da arca se fez por herança ou pelo bafejo da sorte. Mas, nessas circunstâncias, o chefe ou os que comandam os destinos da familia, se são prudentes, conservam uma boa parte do que têm, na perspectiva de tempos menos favoraveis. Se é sensato considera sempre que o que possui seja ouro seja outro qualquer bem, pertence também à familia, aos outros membros da familia. Se é insensato, se gasta pelo prazer de gastar, de ostentação ou por vício, tarde ou cedo sofrem, ele e a familia, as consequências desses desvarios.
O mesmo se passa com quem tem uma empresa e que, por razões que quase sempre distorcem a realidade, não pondera com rigor a aplicação dos capitais da empresa.
A macroeconomia que o governo duma nação aplica não pode,não deve esquecer a economia familiar e a empresarial. E, como o sabe qualquer economista, deve sempre lembrar que , mais tarde ou mais cedo os credores batem à porta, que os artifícios da estatística, os malabarismos do"deficit", os recursos para justificar despesas inuteis ou esquecimentos reprovaveis, tarde ou cedo se reflectem na economia familiar dos cidadãos.
Sem responsabilidade real dos governantes.
Quando as arcas estão cheias ou a abarrotar , nada custa ao chefe de familia esbanjar o pecúlio que a familia possui, em particular se o enchimento da arca se fez por herança ou pelo bafejo da sorte. Mas, nessas circunstâncias, o chefe ou os que comandam os destinos da familia, se são prudentes, conservam uma boa parte do que têm, na perspectiva de tempos menos favoraveis. Se é sensato considera sempre que o que possui seja ouro seja outro qualquer bem, pertence também à familia, aos outros membros da familia. Se é insensato, se gasta pelo prazer de gastar, de ostentação ou por vício, tarde ou cedo sofrem, ele e a familia, as consequências desses desvarios.
O mesmo se passa com quem tem uma empresa e que, por razões que quase sempre distorcem a realidade, não pondera com rigor a aplicação dos capitais da empresa.
A macroeconomia que o governo duma nação aplica não pode,não deve esquecer a economia familiar e a empresarial. E, como o sabe qualquer economista, deve sempre lembrar que , mais tarde ou mais cedo os credores batem à porta, que os artifícios da estatística, os malabarismos do"deficit", os recursos para justificar despesas inuteis ou esquecimentos reprovaveis, tarde ou cedo se reflectem na economia familiar dos cidadãos.
Sem responsabilidade real dos governantes.
terça-feira, 21 de novembro de 2017
* Coisas deste governo
Ontem, na televisão do Estado, anunciaram-se penalizações para os hospitais oficiais que não cumprissem o que está determinado relativo aos tempos máximos de espera, para consultas. Mais uma vez os preclaríssimos membros do governo estão esquecendo que os hospitais oficiais são geridos, são da responsabilidade do governo e também esquecendo, não tendo em conta, que novas e necessárias contratações para os hospitais, não têm sido autorizadas.
Procede como o pai de familia que corta no dinheiro que entrega à esposa e exige caviar a todas as refeições.
Ontem, na televisão do Estado, anunciaram-se penalizações para os hospitais oficiais que não cumprissem o que está determinado relativo aos tempos máximos de espera, para consultas. Mais uma vez os preclaríssimos membros do governo estão esquecendo que os hospitais oficiais são geridos, são da responsabilidade do governo e também esquecendo, não tendo em conta, que novas e necessárias contratações para os hospitais, não têm sido autorizadas.
Procede como o pai de familia que corta no dinheiro que entrega à esposa e exige caviar a todas as refeições.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
*
- Não necessito de alcool para me embebedar nem de fogo para me queimar
- Mede-se a a velocidade na estrada, ainda não sabemos medir a velocidade da vida
- Uma pedra não nos responde? Não sabemos se dentro de dez mil anos, pouco tempo para ela, nos responderá
- Se eu soubesse donde vim talvez soubesse para onde vou. O que talvez não fosse bom.
- Penso que as plantas falam connosco, respondem sempre às minhas perguntas. Nós é que ainda não entendemos a nossa linguagem. Entendemos um pouco com muitos animais mas com esses parentes mais antigos - as plantas - quase nada entendemos do que nos dizem
- Os sabios muitas vezes sabem pouco das coisas mais importantes
- Pensar que sabemos muito é quase sempre uma ilusão
- Podemos andar muito todavia fica muito por percorrer
- Não necessito de alcool para me embebedar nem de fogo para me queimar
- Mede-se a a velocidade na estrada, ainda não sabemos medir a velocidade da vida
- Uma pedra não nos responde? Não sabemos se dentro de dez mil anos, pouco tempo para ela, nos responderá
- Se eu soubesse donde vim talvez soubesse para onde vou. O que talvez não fosse bom.
- Penso que as plantas falam connosco, respondem sempre às minhas perguntas. Nós é que ainda não entendemos a nossa linguagem. Entendemos um pouco com muitos animais mas com esses parentes mais antigos - as plantas - quase nada entendemos do que nos dizem
- Os sabios muitas vezes sabem pouco das coisas mais importantes
- Pensar que sabemos muito é quase sempre uma ilusão
- Podemos andar muito todavia fica muito por percorrer
*
Li que em Portugal existem mais de trezentos cursos universitários. Na tropa existe o curso para o generalato, na política deveria haver o curso para as funções de ministro e primeiro ministro. Como em todos os cursos superiores estaria implícita a deontologia profissional que seria aconselhada, ou mesmo imposta directa ou por diversas vias, ao longo dos anos de formatura dos alunos. E essa deontologia, como sabemos, inclui o conhecimento dos deveres especiais das diversas profissões e os deveres gerais de todos os indivíduos probos, que incluem a honradez, a dignidade e a lisura de procedimentos.
Atributos pouco existentes em muitos políticos. Lembram-se de algum ou alguns destes?
Li que em Portugal existem mais de trezentos cursos universitários. Na tropa existe o curso para o generalato, na política deveria haver o curso para as funções de ministro e primeiro ministro. Como em todos os cursos superiores estaria implícita a deontologia profissional que seria aconselhada, ou mesmo imposta directa ou por diversas vias, ao longo dos anos de formatura dos alunos. E essa deontologia, como sabemos, inclui o conhecimento dos deveres especiais das diversas profissões e os deveres gerais de todos os indivíduos probos, que incluem a honradez, a dignidade e a lisura de procedimentos.
Atributos pouco existentes em muitos políticos. Lembram-se de algum ou alguns destes?
*
Barbas
Há os que têm barba por preguiça.
Há os que têm barba por fingimentos
Há os que têm barba para ter qualquer coisa onde pôr as mãos
Há os que têm barba porque a nomorada lhes disse que é bonito
ou porque a outra ou o chefe embirravam com a barba
Há os que têm barba porque o outro a usa
Há os que têm barba para se entreter com alguma coisa depois do banho
Há os que têm barba por economia
E há muitos que não conseguem ter barba
Barbas
Há os que têm barba por preguiça.
Há os que têm barba por fingimentos
Há os que têm barba para ter qualquer coisa onde pôr as mãos
Há os que têm barba porque a nomorada lhes disse que é bonito
ou porque a outra ou o chefe embirravam com a barba
Há os que têm barba porque o outro a usa
Há os que têm barba para se entreter com alguma coisa depois do banho
Há os que têm barba por economia
E há muitos que não conseguem ter barba
sábado, 18 de novembro de 2017
*
Para conseguir que o paciente liberte o que tem reservado a sete chaves no subconsciente, o psiquiatra terá de, com paciência e serenidade, seguir um programa de cura, mais ou menos demorado, a pouco e pouco adaptado ao progresso que vai sentindo, contornando as dificuldades que todo o exame lhe apresenta.
Hora a hora o psiquiatra procura atingir niveis mais profundos, vai provocando reacções diferentes, mais complicadas, tenta descobrir sentimentos, provoca mais e mais.
Uma das dificuldades com que pode deparar é o aparecimento duma ligação mais afectuosa, mais enamorada, resultante das conversas demoradas e íntimas que manteve com o/a paciente, restabelecendo uma maior comunhão de afirmações e sentimentos. Mas o resultado também pode resultar numa atitude negativista, hostil, de silêncio duro, persistente e frequente durante a entrevista/consulta.
E mais dificuldades surgirão
Para conseguir que o paciente liberte o que tem reservado a sete chaves no subconsciente, o psiquiatra terá de, com paciência e serenidade, seguir um programa de cura, mais ou menos demorado, a pouco e pouco adaptado ao progresso que vai sentindo, contornando as dificuldades que todo o exame lhe apresenta.
Hora a hora o psiquiatra procura atingir niveis mais profundos, vai provocando reacções diferentes, mais complicadas, tenta descobrir sentimentos, provoca mais e mais.
Uma das dificuldades com que pode deparar é o aparecimento duma ligação mais afectuosa, mais enamorada, resultante das conversas demoradas e íntimas que manteve com o/a paciente, restabelecendo uma maior comunhão de afirmações e sentimentos. Mas o resultado também pode resultar numa atitude negativista, hostil, de silêncio duro, persistente e frequente durante a entrevista/consulta.
E mais dificuldades surgirão
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
* Preconsciente
Entre o consciente e o inconsciente existe uma zona, a do pré inconsciente, onde as recordações aguardam, nos primeiros lugares, como pessoas numa fila, esperando ser atendidos. Que poderão ser despertadas por qualquer acontecimento fortuito, por qualquer palavra inserida na conversação ou até por qualquer pensamento. Porém o que está mais distante, entrando decididamente nos domínios do inconsciente, só por meio duma psicanálise paciente, incisiva e progressiva, poderá ser desvendado.
A sedução nos negócios, no namoro, no trato com os desconhecidos, implica a arte de bem entrevistar, com esse objectivo. Primeiras perguntas genéricas, fora do contexto, como o nome ou apelido, a idade, o local de nascimento. Seguidas doutras numa escala de intimidade progressiva, muito lenta, de pormenores evoluindo nesse sentido. Por isso os resultados mais interessantes tardarão muitas horas, muitos dias. E não sem que o entrevistador depare com muitas dificuldades.
Destas comunicarei àmanhâ ou depois.
Entre o consciente e o inconsciente existe uma zona, a do pré inconsciente, onde as recordações aguardam, nos primeiros lugares, como pessoas numa fila, esperando ser atendidos. Que poderão ser despertadas por qualquer acontecimento fortuito, por qualquer palavra inserida na conversação ou até por qualquer pensamento. Porém o que está mais distante, entrando decididamente nos domínios do inconsciente, só por meio duma psicanálise paciente, incisiva e progressiva, poderá ser desvendado.
A sedução nos negócios, no namoro, no trato com os desconhecidos, implica a arte de bem entrevistar, com esse objectivo. Primeiras perguntas genéricas, fora do contexto, como o nome ou apelido, a idade, o local de nascimento. Seguidas doutras numa escala de intimidade progressiva, muito lenta, de pormenores evoluindo nesse sentido. Por isso os resultados mais interessantes tardarão muitas horas, muitos dias. E não sem que o entrevistador depare com muitas dificuldades.
Destas comunicarei àmanhâ ou depois.
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
* No eu inconsciente
Em muitos, senão em todos de nós, a partir de idade mais ou menos jovem, existe um eu consciente que nos traz em sintonia com a realidade. E existe um outro eu, inconsciente onde se situa uma soma maior ou menor de desejos inconfessáveis cujos travões, que impedem sua passagem para o eu consciente. É a teoria sobre este impedimento ou repressão, a base da psicanálise que Sigmund Freud seguia no tratamento dos seus doentes mentais.
Em muitos, senão em todos de nós, a partir de idade mais ou menos jovem, existe um eu consciente que nos traz em sintonia com a realidade. E existe um outro eu, inconsciente onde se situa uma soma maior ou menor de desejos inconfessáveis cujos travões, que impedem sua passagem para o eu consciente. É a teoria sobre este impedimento ou repressão, a base da psicanálise que Sigmund Freud seguia no tratamento dos seus doentes mentais.
terça-feira, 14 de novembro de 2017
*
Porque é que nenhuma empresa se dispões a construir um avião eléctrico, ou seja com turbinas movidas a electricidade?
Julgo que o rendimento do combustivel actual, queimado nas turbinas dos aviões actuais ,é muito inferior ao do rendimento duma turbina movida a electricidade.
Se uma bateria de vinte quilos move um automovel de setecentos ou oitocentos quilos de peso com uma autonomia de seis horas uma bateria de vinte mil quilos não poderá mover com autonomia de seis ou mais horas, um avião com o peso de duzentas toneladas ?
Não será uma boa ocasião para um nosso governo apoiar uma empresa que se disponha a construir um avião com turbinas movidas a electricidade?
Bastará pôr a concurso dando o Estado um apoio ao investimento.
Dando emprego a uns milhares de trabalhadores.
E menos poluição atmosférica, menos consumo de oxigéneo, mais segurança.
Porque é que nenhuma empresa se dispões a construir um avião eléctrico, ou seja com turbinas movidas a electricidade?
Julgo que o rendimento do combustivel actual, queimado nas turbinas dos aviões actuais ,é muito inferior ao do rendimento duma turbina movida a electricidade.
Se uma bateria de vinte quilos move um automovel de setecentos ou oitocentos quilos de peso com uma autonomia de seis horas uma bateria de vinte mil quilos não poderá mover com autonomia de seis ou mais horas, um avião com o peso de duzentas toneladas ?
Não será uma boa ocasião para um nosso governo apoiar uma empresa que se disponha a construir um avião com turbinas movidas a electricidade?
Bastará pôr a concurso dando o Estado um apoio ao investimento.
Dando emprego a uns milhares de trabalhadores.
E menos poluição atmosférica, menos consumo de oxigéneo, mais segurança.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
* Tempos favoráveis
Também foram de evolução lenta, para muitos, No entanto, com frequência provocando o desagrado de muitos. Repare-se no que se passou com os transportes. Os automoveis aperfeiçoaram-se na comodidade, na segurança, na rapidez, na transição para os eléctricos; os transportes aereos e marítimos melhoraram de modo semelhante. Mas todos são cada vez mais detestados por muitos, pela poluição do ar e das águas e por outros motivos.
Os tempos também têm sido favoráveis na evolução da política principalmente na evolução de muitas governações, para a democracia. Na Europa desapareceram as ditaduras.Mas em muitos paises ainda subsiste uma democracia deformada, incompleta, com traços de desumanidade. Deformada porque muitos governos, apregoando-se de democratas, não representam a vontade do povo, alguns conservando nos seus parlamentos, partidos que defendem antigas ditaduras. Incompleta porque não estende a todos, os mesmos benefícios. Com traços de desumanidade, porque em diversos casos se alheia dos mais desfavorecidos.
Os tempos têm sido favoráveis na evolução da educação, reduzindo ou anulando o analfabetismo, melhorando os sistemas de ensino.
E também na economia.Tentando, em muitos países, diminuir a pobreza, melhorar as condições de vida, ainda que noutros, em particular onde ainda imperam ditaduras, as condições de vida da maioria das populações viva em condições miseraveis.
Também foram de evolução lenta, para muitos, No entanto, com frequência provocando o desagrado de muitos. Repare-se no que se passou com os transportes. Os automoveis aperfeiçoaram-se na comodidade, na segurança, na rapidez, na transição para os eléctricos; os transportes aereos e marítimos melhoraram de modo semelhante. Mas todos são cada vez mais detestados por muitos, pela poluição do ar e das águas e por outros motivos.
Os tempos também têm sido favoráveis na evolução da política principalmente na evolução de muitas governações, para a democracia. Na Europa desapareceram as ditaduras.Mas em muitos paises ainda subsiste uma democracia deformada, incompleta, com traços de desumanidade. Deformada porque muitos governos, apregoando-se de democratas, não representam a vontade do povo, alguns conservando nos seus parlamentos, partidos que defendem antigas ditaduras. Incompleta porque não estende a todos, os mesmos benefícios. Com traços de desumanidade, porque em diversos casos se alheia dos mais desfavorecidos.
Os tempos têm sido favoráveis na evolução da educação, reduzindo ou anulando o analfabetismo, melhorando os sistemas de ensino.
E também na economia.Tentando, em muitos países, diminuir a pobreza, melhorar as condições de vida, ainda que noutros, em particular onde ainda imperam ditaduras, as condições de vida da maioria das populações viva em condições miseraveis.
domingo, 12 de novembro de 2017
* Tempos contrários
Tempos contrários, tempos de mudança. Mudanças com subtileza, mudanças progressivas, mudanças lentas. Não com a instantaneidade dum raio, nem sequer nem sequer com a lentidão invasiva duma maré mas com a demora e delicadeza necessária ao bisturi do cirurgião.
Muito do que há muitos tempos era considerado perigoso, falso, suspeito como a meditação, a contemplação, a benevolência, hoje consideram-se boas práticas e virtudes de espíritos lúcidos, serenos, plácidos.
Em tempos passados a crueldade foi considerada como prática usual, o sofrimento infligido, um meio legal para atingir alguns fins, a ciência um perigo, a escravatura um direito, a paz, coisa suspeita.
Tal como é considerado hoje, o dinheiro.
Ambicionado e amado, hoje em dia.
Tempos contrários, tempos de mudança. Mudanças com subtileza, mudanças progressivas, mudanças lentas. Não com a instantaneidade dum raio, nem sequer nem sequer com a lentidão invasiva duma maré mas com a demora e delicadeza necessária ao bisturi do cirurgião.
Muito do que há muitos tempos era considerado perigoso, falso, suspeito como a meditação, a contemplação, a benevolência, hoje consideram-se boas práticas e virtudes de espíritos lúcidos, serenos, plácidos.
Em tempos passados a crueldade foi considerada como prática usual, o sofrimento infligido, um meio legal para atingir alguns fins, a ciência um perigo, a escravatura um direito, a paz, coisa suspeita.
Tal como é considerado hoje, o dinheiro.
Ambicionado e amado, hoje em dia.
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
* Comemorações
O Partido Comunista Portugues, comemorou, há poucos dias, com grande propaganda, o centenário da revolução russa, em 1917.
Se num dia mais ou menos próximo, um partido político de Portugal, resolver organizar um comício para recordar a data da origem da ditadura de Salazar - 28 de Maio de1926 - não faltarão artigos nos jornais, revistas, radios e televisões recordando os malefícios da extinta PIDE, atribuindo-lhe a morte de Humberto Delgado, a penúria da população, a emigração em massa, a aliança subterrânea com o nazismo.
Lembrando algumas consequências da ditadura de Salazar, omitem a ferocidade da revolução russa e do modelo de comunismo implantado, na Rússia e noutros países que o adoptaram: centenas de milhões de mortes por liquidação sumária, por trabalhos forçados, pela deportação para a Siberia, pela fome imposta através da confiscação de todos os alimentos, do terror imposto a toda a população.
De tal maneira que ainda hoje, falando com ucranianos e russsos, notamos, no seu trato, o medo que ainda subsiste, encoberto por essa reserva, reserva que se manifesta na expressão da face e nas palavras que proferem.
O Partido Comunista Portugues, comemorou, há poucos dias, com grande propaganda, o centenário da revolução russa, em 1917.
Se num dia mais ou menos próximo, um partido político de Portugal, resolver organizar um comício para recordar a data da origem da ditadura de Salazar - 28 de Maio de1926 - não faltarão artigos nos jornais, revistas, radios e televisões recordando os malefícios da extinta PIDE, atribuindo-lhe a morte de Humberto Delgado, a penúria da população, a emigração em massa, a aliança subterrânea com o nazismo.
Lembrando algumas consequências da ditadura de Salazar, omitem a ferocidade da revolução russa e do modelo de comunismo implantado, na Rússia e noutros países que o adoptaram: centenas de milhões de mortes por liquidação sumária, por trabalhos forçados, pela deportação para a Siberia, pela fome imposta através da confiscação de todos os alimentos, do terror imposto a toda a população.
De tal maneira que ainda hoje, falando com ucranianos e russsos, notamos, no seu trato, o medo que ainda subsiste, encoberto por essa reserva, reserva que se manifesta na expressão da face e nas palavras que proferem.
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
* Encontrar-se
Com alguma frequência, mais pela pena de muitos, ouvimos ou lemos dizer que andamos em busca do outro eu. O que a mim me levanta a dúvida: será que existe um outro eu, em cada um de nós? Ou ainda outra: será que todos sentimos que outro eu desperta em nós, alterando-nos a realidade, influindo na vida, perturbando as decisões? Será que esse outro eu é o que nos faz hesitar, nos apresenta alternativas, que nos move nas suspeitas logo após uma certeza? Ou será que esse outro meu eu é o que me faz pensar, sair da indiferença, da apatia, ou seja, do nada mental, demarcando-se do outro eu, apático e indiferente?
Estou cheio de apetite, vou sentar-me à mesa, na companhia do outro eu.
Com alguma frequência, mais pela pena de muitos, ouvimos ou lemos dizer que andamos em busca do outro eu. O que a mim me levanta a dúvida: será que existe um outro eu, em cada um de nós? Ou ainda outra: será que todos sentimos que outro eu desperta em nós, alterando-nos a realidade, influindo na vida, perturbando as decisões? Será que esse outro eu é o que nos faz hesitar, nos apresenta alternativas, que nos move nas suspeitas logo após uma certeza? Ou será que esse outro meu eu é o que me faz pensar, sair da indiferença, da apatia, ou seja, do nada mental, demarcando-se do outro eu, apático e indiferente?
Estou cheio de apetite, vou sentar-me à mesa, na companhia do outro eu.
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
* Vida e espírito
Sou crente em Deus. Creio que só de Deus, nome da entidade donde tudo deve provir, só de Deus pode provir o nosso espírito, Que, em comunhão com o nosso corpo resultou na nossa vida.
Todavia subsistem em mim, na minha mente, no meu intelecto, muitas dúvidas. Algumas que poderei mencionar, outras que apenas sinto que é provável que existam:
- Será que, como um ôvo que se desenvolve para gerar outro ser, será que o espírito se formou com uma base igual para todos os espíritos?
- Será que o espírito se revela, se desenvolve ou evolui, ligado a diversos factores, externos ao nosso corpo? ou mesmo aos internos, como doenças, consequências de acidentes ou traumatismos?
- Será que o nosso espírito, desaparece quando o nosso corpo desaparece?
- Será que é o espírito que define e comanda a inteligência e as emoções?
- Será que é o espírito que nos orienta no comando da busca da verdade?
- Será que o espírito contem as emoções? E quando temos o controle destas, desaparece uma parte do espírito?
Desde Aristótele e talvez doutro ou doutra mais antigo, que a mulher e o homem especulam sobre isto.
Até quando?
Sou crente em Deus. Creio que só de Deus, nome da entidade donde tudo deve provir, só de Deus pode provir o nosso espírito, Que, em comunhão com o nosso corpo resultou na nossa vida.
Todavia subsistem em mim, na minha mente, no meu intelecto, muitas dúvidas. Algumas que poderei mencionar, outras que apenas sinto que é provável que existam:
- Será que, como um ôvo que se desenvolve para gerar outro ser, será que o espírito se formou com uma base igual para todos os espíritos?
- Será que o espírito se revela, se desenvolve ou evolui, ligado a diversos factores, externos ao nosso corpo? ou mesmo aos internos, como doenças, consequências de acidentes ou traumatismos?
- Será que o nosso espírito, desaparece quando o nosso corpo desaparece?
- Será que é o espírito que define e comanda a inteligência e as emoções?
- Será que é o espírito que nos orienta no comando da busca da verdade?
- Será que o espírito contem as emoções? E quando temos o controle destas, desaparece uma parte do espírito?
Desde Aristótele e talvez doutro ou doutra mais antigo, que a mulher e o homem especulam sobre isto.
Até quando?
terça-feira, 7 de novembro de 2017
*
Quem sabe
Pespegar aqui ou acolá uma catadupa de frases com pretensões de ilustração, encontrar a simplicidade da razão, virar-se ostensivamente para a modestia da expressão, tentar encontrar, a saída da mediania, não se ofuscar com perspectivas de fama, esperanças de glória ou de bafejos da sorte.
Quem sabe se não é este computador o autor de coisas destas e eu o seu tradutor.
Quem sabe
Pespegar aqui ou acolá uma catadupa de frases com pretensões de ilustração, encontrar a simplicidade da razão, virar-se ostensivamente para a modestia da expressão, tentar encontrar, a saída da mediania, não se ofuscar com perspectivas de fama, esperanças de glória ou de bafejos da sorte.
Quem sabe se não é este computador o autor de coisas destas e eu o seu tradutor.
* Responsabilidade
Vemos e ouvimos muitos dos políticos da nossa terra apregoarem, não raro com sobranceria e arrogância, que assumem a responsabilidade por acontecimentos dos quais resultaram prejuizos para o país, para propriedades particulares, mortes ou danos em pessoas.
Vejamos o que significa responsabilidade, segundo os dicionários:
- Obrigação de responder por actos próprios ou alheios.
- Qualidade de quem está apto a responder pelos seus actos.
- Obrigação moral, jurídica ou profissional de alguém responder pelos seus actos.
- Responsabilidade civil: carácter daquele que deve, por força da lei, reparar os prejuizos feitos a outrem.
- Responsabilidade política: obrigatoriedade de cumprir princípios e deveres derivados de um
cargo ou de uma posição política assumida na actividade militante ou partidária.
Temos ouvido tantos assumirem as responsabilidades, não temos visto alguém responder pelos seus actos nem reparar os prejuizos feitos a outrem.
Os impostos pagos por todos, que reparem.
Vemos e ouvimos muitos dos políticos da nossa terra apregoarem, não raro com sobranceria e arrogância, que assumem a responsabilidade por acontecimentos dos quais resultaram prejuizos para o país, para propriedades particulares, mortes ou danos em pessoas.
Vejamos o que significa responsabilidade, segundo os dicionários:
- Obrigação de responder por actos próprios ou alheios.
- Qualidade de quem está apto a responder pelos seus actos.
- Obrigação moral, jurídica ou profissional de alguém responder pelos seus actos.
- Responsabilidade civil: carácter daquele que deve, por força da lei, reparar os prejuizos feitos a outrem.
- Responsabilidade política: obrigatoriedade de cumprir princípios e deveres derivados de um
cargo ou de uma posição política assumida na actividade militante ou partidária.
Temos ouvido tantos assumirem as responsabilidades, não temos visto alguém responder pelos seus actos nem reparar os prejuizos feitos a outrem.
Os impostos pagos por todos, que reparem.
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
* Vício do mesmo
Muitos indivíduos que andam por este mundo dedicam- se quase a cem por cento a uma única actividade. Fora doutras obrigatórias como dormir e alimentar-se, a pouco mais se dedicam durante muito tempo da sua vida, caso dos funcionários públicos, empregados do comércio,jogadores de futebol profissional. Se não se interessaram por outra ocupação, desde o dia em que cessam ou são obrigados a terminar com essa actividade principal, por reforma ou por qualquer outra razão, com frequência caem na apatia, sentem-se desgraçados na sua nova condição, perdem o interesse por outras formas de preencherem, com gosto, as horas de descanso que têm durante os dias.
Um primo dum ex meu cunhado, foi internacional, como jogador de futebol profissional tendo também sucesso na conquista das belas do belo sexo. Quase quarentão teve de arrumar as botas quer no futebol, quer nas conquistas. Passado pouco tempo, meteu-se na cama onde, até hoje permaneceu, a dormir, inerte e absorto, só saindo dali para satisfazer as necessidades diárias.Quando alguém lhe fala responde com monossílabos, com um "não me interessa" ou outra expressão de apatia ou desânimo.
Sente-se desgraçado, inerte, desinteressado de tudo. O resultado de não poder seguir o vício do mesmo.
Muitos indivíduos que andam por este mundo dedicam- se quase a cem por cento a uma única actividade. Fora doutras obrigatórias como dormir e alimentar-se, a pouco mais se dedicam durante muito tempo da sua vida, caso dos funcionários públicos, empregados do comércio,jogadores de futebol profissional. Se não se interessaram por outra ocupação, desde o dia em que cessam ou são obrigados a terminar com essa actividade principal, por reforma ou por qualquer outra razão, com frequência caem na apatia, sentem-se desgraçados na sua nova condição, perdem o interesse por outras formas de preencherem, com gosto, as horas de descanso que têm durante os dias.
Um primo dum ex meu cunhado, foi internacional, como jogador de futebol profissional tendo também sucesso na conquista das belas do belo sexo. Quase quarentão teve de arrumar as botas quer no futebol, quer nas conquistas. Passado pouco tempo, meteu-se na cama onde, até hoje permaneceu, a dormir, inerte e absorto, só saindo dali para satisfazer as necessidades diárias.Quando alguém lhe fala responde com monossílabos, com um "não me interessa" ou outra expressão de apatia ou desânimo.
Sente-se desgraçado, inerte, desinteressado de tudo. O resultado de não poder seguir o vício do mesmo.
*
Injustiças
Mas então ? Se eu fui para aqui chamado, mandado ou enviado, não tenho direito a saber porquê, qual a razão ? Porquê me chamaram, fazendo passar essas doures do parto à senhora minha mãe, eu bem a ouvia protestar e gritar quando me trouxe ao mundo bem nu, carregado de banha que roubei à senhora minha mãe, sem me avisarem do que iria encontrar e, ainda por cima, aquele indivíduo dando-me umas quantas palmadas logo que cheguei! Então vocês quando vão a qualquer parte recebem-vos com bofetadas no rabo, como se tivessem feito alguma diabrura? Eu estava noutra vida bem sossegado, obrigaram-me a vir para cá e dão-me palmadas no traseiro? Que raio de maneira de receber as visitas ! E depois, tive que gritar, soltar berros sempre que a fome me assaltava e às vezes até gritavam comigo quando tinha de fazer cócó ou xixi, outras vezes nunca me mudavam a fralda e eu lá tinha de berrar outra,vez, sentia-me borrar todo.
Que faltas de consideração! Que raio de democratas que vocês são.
Injustiças
Mas então ? Se eu fui para aqui chamado, mandado ou enviado, não tenho direito a saber porquê, qual a razão ? Porquê me chamaram, fazendo passar essas doures do parto à senhora minha mãe, eu bem a ouvia protestar e gritar quando me trouxe ao mundo bem nu, carregado de banha que roubei à senhora minha mãe, sem me avisarem do que iria encontrar e, ainda por cima, aquele indivíduo dando-me umas quantas palmadas logo que cheguei! Então vocês quando vão a qualquer parte recebem-vos com bofetadas no rabo, como se tivessem feito alguma diabrura? Eu estava noutra vida bem sossegado, obrigaram-me a vir para cá e dão-me palmadas no traseiro? Que raio de maneira de receber as visitas ! E depois, tive que gritar, soltar berros sempre que a fome me assaltava e às vezes até gritavam comigo quando tinha de fazer cócó ou xixi, outras vezes nunca me mudavam a fralda e eu lá tinha de berrar outra,vez, sentia-me borrar todo.
Que faltas de consideração! Que raio de democratas que vocês são.
domingo, 5 de novembro de 2017
*
Ainda a propósito do pânico
Desejando conhecer um pouco sobre o pânico, consultei algumas fontes. O pânico, resulta duma ansiedade sentida resultando numa forma de medo,dizem os especialistas .
Quando penso sobre qualquer assunto que interfere na minha vida tento conhecer o que provocou a minha reacção a tal interferência. Qual a razão do estado mental consequente, porquê esse medo, porque actuou nesse momento, o que levou o meu espírito a essa reacção?
Nesse dia, consegui chegar a casa, ainda que muito perturbado. Conseguindo recomeçar a pensar resolvi escrever sobre o que me viesse à cabeça. Saiu a mensagem de ontem.
Como disse acima, sei, na generalidade, do que resulta o pânico. Do que resultou aquele meu pânico.
Mas, no fundo, ainda estou por saber porque o pânico, essa forma de ansiedade, me assaltou.
Terei de seguir, mentalmente, uma das formas de tratamento do pânico, para chegar lá. Quando abrimos uma ostra sabemos o que vamos encontrar. Mas agora ainda não sei como abrir esta ostra , a do pânico.
Ainda a propósito do pânico
Desejando conhecer um pouco sobre o pânico, consultei algumas fontes. O pânico, resulta duma ansiedade sentida resultando numa forma de medo,dizem os especialistas .
Quando penso sobre qualquer assunto que interfere na minha vida tento conhecer o que provocou a minha reacção a tal interferência. Qual a razão do estado mental consequente, porquê esse medo, porque actuou nesse momento, o que levou o meu espírito a essa reacção?
Nesse dia, consegui chegar a casa, ainda que muito perturbado. Conseguindo recomeçar a pensar resolvi escrever sobre o que me viesse à cabeça. Saiu a mensagem de ontem.
Como disse acima, sei, na generalidade, do que resulta o pânico. Do que resultou aquele meu pânico.
Mas, no fundo, ainda estou por saber porque o pânico, essa forma de ansiedade, me assaltou.
Terei de seguir, mentalmente, uma das formas de tratamento do pânico, para chegar lá. Quando abrimos uma ostra sabemos o que vamos encontrar. Mas agora ainda não sei como abrir esta ostra , a do pânico.
sábado, 4 de novembro de 2017
*Estar consciente
Saí com sucesso do pânico que ontem me assaltou conspurcando-me um dia de vida. Felizmente que resolvi escrever aquela mensagem de ontem. E vejam, quando terminei essa mensagem, senti-me outro, pareceu-me que um banho de prazer, de exaltação, de engrandecimento me caíra em cima. Foi como se tivesse arrancado de mim uma excrescência incómoda, inutil. Pareceu-me ficar mais consciente, saí daquele pânico.
Ficar mais consciente implica estar mais apto ao conhecimento, mais sensivel aos afectos, mais capaz de obedecer à vontade. E a nossa conduta bastas vezes não é consciente, entra nos domínios da irreflexão, do deixa p'ra lá, do não te importas, do tanto se me dá, do quero lá saber. O que é diferente do pânico sentido.
Estar inconsciente, acordado, como após uma bebedeira, é uma estupidez. Nem seque podemos sonhar.
Saí com sucesso do pânico que ontem me assaltou conspurcando-me um dia de vida. Felizmente que resolvi escrever aquela mensagem de ontem. E vejam, quando terminei essa mensagem, senti-me outro, pareceu-me que um banho de prazer, de exaltação, de engrandecimento me caíra em cima. Foi como se tivesse arrancado de mim uma excrescência incómoda, inutil. Pareceu-me ficar mais consciente, saí daquele pânico.
Ficar mais consciente implica estar mais apto ao conhecimento, mais sensivel aos afectos, mais capaz de obedecer à vontade. E a nossa conduta bastas vezes não é consciente, entra nos domínios da irreflexão, do deixa p'ra lá, do não te importas, do tanto se me dá, do quero lá saber. O que é diferente do pânico sentido.
Estar inconsciente, acordado, como após uma bebedeira, é uma estupidez. Nem seque podemos sonhar.
* Vendaval antes da bonança
Hoje embrenhei-me no passado, senti o refluxo da vida invadir todas as fibras do meu ser. Embalado pela tristeza, sacudi os grilhões da saudade, virei as costas á esperança, perdi a rota da fantasia. Sem inspiração que me engalanasse os desejos já sentidos, torturei-me na análise do meu sangue, senti o pó dos meus ossos ocupar o lugar dos pensamentos. Uma verborreia macabra e falaz, invadiu, recheada de elação, e arrogância, o domínio doutras vidas passadas. A tortura da dúvida confundia-me o juîzo, o matagal das recordações sujeitava-me passo a passo, impedindo-me de avançar para a luz, cada liana que corto transformava-se num elo de aço, de cada ramo que desvio surgiam sanguessugas que se prendiam ao meu corpo, como lapas numa rocha.
Porém, passando ao meu lado, uma criança deu-me um sorriso.
Hoje embrenhei-me no passado, senti o refluxo da vida invadir todas as fibras do meu ser. Embalado pela tristeza, sacudi os grilhões da saudade, virei as costas á esperança, perdi a rota da fantasia. Sem inspiração que me engalanasse os desejos já sentidos, torturei-me na análise do meu sangue, senti o pó dos meus ossos ocupar o lugar dos pensamentos. Uma verborreia macabra e falaz, invadiu, recheada de elação, e arrogância, o domínio doutras vidas passadas. A tortura da dúvida confundia-me o juîzo, o matagal das recordações sujeitava-me passo a passo, impedindo-me de avançar para a luz, cada liana que corto transformava-se num elo de aço, de cada ramo que desvio surgiam sanguessugas que se prendiam ao meu corpo, como lapas numa rocha.
Porém, passando ao meu lado, uma criança deu-me um sorriso.
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
*
Visita inesperada - 15 -
Com grande lucidez a mente começou a informar-me, sobrepondo-se aos assuntos da realidade, ao conhecimento e especulação sobre tudo o que se passava no início deste outro dia. Como escrito em letras de fogo ou gravadas em granito apareciam-me frases em catadupa, com sequência lógica. Que o Jesus de agora, de acordo com os seus governantes, regressara ao seu planeta, o mesmo sucedendo com a centena de outros patrícios, outros Jesus que haviam viajado para a Terra com a mesma missão: que em todos os reinos imperasse a bondade. Julgavam que a sua missão dispunha de campo fértil, que existiria evolução desde que o outro Jesus aqui estivera.Mas a observação dos efeitos da obra do outro Jesus, o de há dois mil anos, nos habitantes da Terra, a observação de como vivem os habitantes da Terra no presente, levou-os a essa decisão. Que a situação não é muito diferente da de há dois mil anos. A tecnologia avançou muitíssimo porém, continuam a matar por prazer, continuam com guerras, continuam bastante alheios às recomendações das mulheres boas e dos homens bons, entre eles o papa, continuam escravos do dinheiro e muitos, escravos de outros. Desapareceram alguns amantes do mal, desapareceram Stalin, Mao Tse Tung, Hitler, mas surgiram outros, na Venezuela, em Cuba, na Coreia do Norte. Muitos continuam a matar por prazer. A pobreza aumentou, a bondade parece diminuir. Daqui a mais ou menos outros dois mil anos voltarão a visitar-nos, talvez já estejamos em melhores condições para aceitar o que nos querem oferecer. Esperam que os que cá vieram tenham deixado uma semente que germinará se unirem as mãos e as almas.
Estas frases continuaram a surgir-me e a repetir-se na mente, como se outro espírito imperasse sobre ela.
E sobra-me a tristeza dessa ausência de Jesus. Mais que a morte dum ser querido.
Espero que acreditem e que sigam o que os Jesus recomendaram.
FIM
Visita inesperada - 15 -
Com grande lucidez a mente começou a informar-me, sobrepondo-se aos assuntos da realidade, ao conhecimento e especulação sobre tudo o que se passava no início deste outro dia. Como escrito em letras de fogo ou gravadas em granito apareciam-me frases em catadupa, com sequência lógica. Que o Jesus de agora, de acordo com os seus governantes, regressara ao seu planeta, o mesmo sucedendo com a centena de outros patrícios, outros Jesus que haviam viajado para a Terra com a mesma missão: que em todos os reinos imperasse a bondade. Julgavam que a sua missão dispunha de campo fértil, que existiria evolução desde que o outro Jesus aqui estivera.Mas a observação dos efeitos da obra do outro Jesus, o de há dois mil anos, nos habitantes da Terra, a observação de como vivem os habitantes da Terra no presente, levou-os a essa decisão. Que a situação não é muito diferente da de há dois mil anos. A tecnologia avançou muitíssimo porém, continuam a matar por prazer, continuam com guerras, continuam bastante alheios às recomendações das mulheres boas e dos homens bons, entre eles o papa, continuam escravos do dinheiro e muitos, escravos de outros. Desapareceram alguns amantes do mal, desapareceram Stalin, Mao Tse Tung, Hitler, mas surgiram outros, na Venezuela, em Cuba, na Coreia do Norte. Muitos continuam a matar por prazer. A pobreza aumentou, a bondade parece diminuir. Daqui a mais ou menos outros dois mil anos voltarão a visitar-nos, talvez já estejamos em melhores condições para aceitar o que nos querem oferecer. Esperam que os que cá vieram tenham deixado uma semente que germinará se unirem as mãos e as almas.
Estas frases continuaram a surgir-me e a repetir-se na mente, como se outro espírito imperasse sobre ela.
E sobra-me a tristeza dessa ausência de Jesus. Mais que a morte dum ser querido.
Espero que acreditem e que sigam o que os Jesus recomendaram.
FIM
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
*Visita inesperada - 14 -
O Frederico, entretido com o smartfone nem um monossílabo disse mais. Tem quinze anos. Quando eu tinha aquela idade ainda era mais calado, entretido comigo, afastado dos mais velhos. Raramente, contam-se pelos dedos apresentava, aos mais velhos. questões, dúvidas, preocupações. Por isso não estranho nele, a falta de comunicação comigo. Decerto terei de ser eu a incentivar as conversas com ele. Porque os avós também aprendem alguma coisinha com os netos.
E a imagem do cilindro dourado surgiu-me de novo, Esqueci o inquérito à família, a mente derivou, sem inflexão alguma, para Jesus. Nela radicou-se a certeza de nova aparição. E dessa certeza parti para mais reflexão, mais imperativa, mais contundente, como suplemento obrigatório. E suspeito que Jesus não volte a visitar-me por aguardar, sabendo o que vai no meu pensamento, que a razão me auxilie o espírito de maneira a compreender, abranger e aprender tudo o que me dirá, que esteja preparado para aceitar sem reservas, reagir da forma mais útil e aplicar sem demora o que me recomende.
Essa sua primeira visita ou aparição - aparição lembra qualquer coisa de sagrado até aí não vou - ou apresentação, penso que foi no sentido de me tirar o medo, o receio como se receia um fantasma aparecido na forma tradicional dos fantasmas, um lençol esvoaçante voando à nossa volta definindo um corpo no interior.
A voz plácida serena, insinuante, num português correcto, sem nota discordante, afastou-me da surpresa, suprimiu-me as dúvidas, imprimiu-me a convicção sem reservas de que era um ser pensante e real que estava presente.
Penso que o outro Jesus falava dessa maneira para os seus acólitos. E fiquei a desejar uma nova visita deste outro Jesus, aparecido no século vinte e um.
O Frederico, entretido com o smartfone nem um monossílabo disse mais. Tem quinze anos. Quando eu tinha aquela idade ainda era mais calado, entretido comigo, afastado dos mais velhos. Raramente, contam-se pelos dedos apresentava, aos mais velhos. questões, dúvidas, preocupações. Por isso não estranho nele, a falta de comunicação comigo. Decerto terei de ser eu a incentivar as conversas com ele. Porque os avós também aprendem alguma coisinha com os netos.
E a imagem do cilindro dourado surgiu-me de novo, Esqueci o inquérito à família, a mente derivou, sem inflexão alguma, para Jesus. Nela radicou-se a certeza de nova aparição. E dessa certeza parti para mais reflexão, mais imperativa, mais contundente, como suplemento obrigatório. E suspeito que Jesus não volte a visitar-me por aguardar, sabendo o que vai no meu pensamento, que a razão me auxilie o espírito de maneira a compreender, abranger e aprender tudo o que me dirá, que esteja preparado para aceitar sem reservas, reagir da forma mais útil e aplicar sem demora o que me recomende.
Essa sua primeira visita ou aparição - aparição lembra qualquer coisa de sagrado até aí não vou - ou apresentação, penso que foi no sentido de me tirar o medo, o receio como se receia um fantasma aparecido na forma tradicional dos fantasmas, um lençol esvoaçante voando à nossa volta definindo um corpo no interior.
A voz plácida serena, insinuante, num português correcto, sem nota discordante, afastou-me da surpresa, suprimiu-me as dúvidas, imprimiu-me a convicção sem reservas de que era um ser pensante e real que estava presente.
Penso que o outro Jesus falava dessa maneira para os seus acólitos. E fiquei a desejar uma nova visita deste outro Jesus, aparecido no século vinte e um.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
*Visitante inesperado - 13 -
Principiei pela matriarca da família. Descrevi a aparição. Escutou-me sem manifestar qualquer surpresa, mantendo-se calada apenas falou quando principiei a relatar o que primeiro escutei do visitante, informando-me donde vinha, como se desloca e viaja, A minha esposa quando lhe descrevia o cilindro doirado, só nessa altura sorriu, dizendo:
- Foste influenciado por aquele filme na televisão...
- Já esperava essa tua reacção, mas repara que o visitante que me apareceu, primeiro surgindo-me naquela voz calma e só depois de alguns minutos das suas informações, aparecendo no tal cilindro doirado,com aqueles diamantes unidos por fios de ouro, diamantes semelhantes aos que os indianos incrustavam as colunas dum templo que visitámos quando fomos à India. Lembras-te que nessas colunas só víamos os buracos onde estiveram os diamantes, destes nem um, não sei se era uma treta do nosso guia. Mas aquele cilindro dourado...
Não me deixou continuar :
- Olha, leva os pratos, vamos trazer o almoço.
Na tarde desse dia,como quase todos os dias, esteve connosco o nosso neto Frederico. Desviei-o dos seus jogos no telemovel. Escutou-me com atenção, nem me deixou chegar ao cilindro doirado:
- Avô parece-me que já vi essa história na televisão.
- Tu viste os étês do costume, com um olho ou dois, com corpo, braços e pernas, quartos num laboratório enviando tipos para séculos anteriores ou posteriores ao nosso, etecetera. Mas este visitante é diferente. E voltou ao seu smartfone.
(continua)
Principiei pela matriarca da família. Descrevi a aparição. Escutou-me sem manifestar qualquer surpresa, mantendo-se calada apenas falou quando principiei a relatar o que primeiro escutei do visitante, informando-me donde vinha, como se desloca e viaja, A minha esposa quando lhe descrevia o cilindro doirado, só nessa altura sorriu, dizendo:
- Foste influenciado por aquele filme na televisão...
- Já esperava essa tua reacção, mas repara que o visitante que me apareceu, primeiro surgindo-me naquela voz calma e só depois de alguns minutos das suas informações, aparecendo no tal cilindro doirado,com aqueles diamantes unidos por fios de ouro, diamantes semelhantes aos que os indianos incrustavam as colunas dum templo que visitámos quando fomos à India. Lembras-te que nessas colunas só víamos os buracos onde estiveram os diamantes, destes nem um, não sei se era uma treta do nosso guia. Mas aquele cilindro dourado...
Não me deixou continuar :
- Olha, leva os pratos, vamos trazer o almoço.
Na tarde desse dia,como quase todos os dias, esteve connosco o nosso neto Frederico. Desviei-o dos seus jogos no telemovel. Escutou-me com atenção, nem me deixou chegar ao cilindro doirado:
- Avô parece-me que já vi essa história na televisão.
- Tu viste os étês do costume, com um olho ou dois, com corpo, braços e pernas, quartos num laboratório enviando tipos para séculos anteriores ou posteriores ao nosso, etecetera. Mas este visitante é diferente. E voltou ao seu smartfone.
(continua)
terça-feira, 24 de outubro de 2017
* Visitante inesperado - 12 -
Passam-se os dias, a minha mente continua com a imagem persistente do cilindro dourado, da sua derradeira forma encimada por uma cabeça do mesmo material, pequenos diamantes oblongos unidos por fio dourado. No rescaldo daquela aparição e durante estes dias da sua ausência ficou a serenidade que me invadiu durante aquele encontro. E passei a sentir, em catadupa, sentimentos de ausências profundas, de frustrações ténues, de vibrações estranhas, de perturbações vibrantes. Logo traduzidas em várias interrogações.
Que fim tivera aquele encontro? Será que este Jeuss veio só para mim, não creio que eu fosse o único escolhido.
Que pretenderia ele, escolhendo-me a mim, para aparecer na Terra?
Que verdade existiria nas suas explicações?
Mas decerto é que estive consciente, bem desperto e atento, durante o encontro. E que não fiquei assustado quando ouvi a sua voz que, de imediato, abriu-me a razão antes de sentir qualquer perturbação ou abalo mental, não sentindo nunca, perplexidade nas suas respostas. E agora, sinto um desejo infrene de noticiar a aparição daquela visita, fazendo-o com suavidade, com a convicção que sentia ao ouvi-lo, como os primeiros cristãos encaravam os milagres do outro Jesus.
Tenho de preparar-me para que me chamem mentiroso, louco, que a resposta mais suave seja uma palmadinha nas costas acompanhada duma galhofa e gracejos e risota bem sonora.
Começarei dando a notícia à familia.
Passam-se os dias, a minha mente continua com a imagem persistente do cilindro dourado, da sua derradeira forma encimada por uma cabeça do mesmo material, pequenos diamantes oblongos unidos por fio dourado. No rescaldo daquela aparição e durante estes dias da sua ausência ficou a serenidade que me invadiu durante aquele encontro. E passei a sentir, em catadupa, sentimentos de ausências profundas, de frustrações ténues, de vibrações estranhas, de perturbações vibrantes. Logo traduzidas em várias interrogações.
Que fim tivera aquele encontro? Será que este Jeuss veio só para mim, não creio que eu fosse o único escolhido.
Que pretenderia ele, escolhendo-me a mim, para aparecer na Terra?
Que verdade existiria nas suas explicações?
Mas decerto é que estive consciente, bem desperto e atento, durante o encontro. E que não fiquei assustado quando ouvi a sua voz que, de imediato, abriu-me a razão antes de sentir qualquer perturbação ou abalo mental, não sentindo nunca, perplexidade nas suas respostas. E agora, sinto um desejo infrene de noticiar a aparição daquela visita, fazendo-o com suavidade, com a convicção que sentia ao ouvi-lo, como os primeiros cristãos encaravam os milagres do outro Jesus.
Tenho de preparar-me para que me chamem mentiroso, louco, que a resposta mais suave seja uma palmadinha nas costas acompanhada duma galhofa e gracejos e risota bem sonora.
Começarei dando a notícia à familia.
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
* Visitante inesperanado - 11 -
Poucos segundos após o desaparecimento de Jesus, começou a afluir à minha mente um turbilhão de perguntas, dúvidas, hesitações. Mas de súbito senti-me invadido por uma placitude, uma tranquilidade imensa como estivesse num banho morno que me provocasse esse êxtase que sentia.Seria uma alucinação a visita de Jesus, uma fantasia toda aquela conversa, um sonho estando acordado? Na realidade eu não tocara naquele cilindro dourado que via à minha frente, a poucos passos de mim.
Não sei se era apenas uma visão, mas de facto ele falou-me e bastante. Numa voz que me seduziu, que me levou a aceitar, a acreditar em tudo o que me disse. Não, agora a razão parece que começa a bater-me à porta, muito do que me disse é pura fantasia da minha imaginação e, continuo pensando, a fantasia também tem limites, a fantasia não produz sons, não faz soar uma voz cativante nos ouvidos. E o meio de transporte que ele, Jesus, me disse usar só seria possivel se apenas o seu espírito viajasse, cavalgando electrões da luz reflectida no planeta Dukleks. E porque não? Um homem da pre-história ou mesmo um da idade média, se visse surgir á sua frente um boeing 747 também pensaria que estava alucinado, ficaria transido de medo como eu fiquei quando vi surgir à minha frente aquele cilindro dourado que me falava com voz serena e insinuante.
Mas, se calhar é ele que agora está controlando o meu pensamento, será que onde agora se encontra, pretende continuar a dialogar comigo?
(continua)
Poucos segundos após o desaparecimento de Jesus, começou a afluir à minha mente um turbilhão de perguntas, dúvidas, hesitações. Mas de súbito senti-me invadido por uma placitude, uma tranquilidade imensa como estivesse num banho morno que me provocasse esse êxtase que sentia.Seria uma alucinação a visita de Jesus, uma fantasia toda aquela conversa, um sonho estando acordado? Na realidade eu não tocara naquele cilindro dourado que via à minha frente, a poucos passos de mim.
Não sei se era apenas uma visão, mas de facto ele falou-me e bastante. Numa voz que me seduziu, que me levou a aceitar, a acreditar em tudo o que me disse. Não, agora a razão parece que começa a bater-me à porta, muito do que me disse é pura fantasia da minha imaginação e, continuo pensando, a fantasia também tem limites, a fantasia não produz sons, não faz soar uma voz cativante nos ouvidos. E o meio de transporte que ele, Jesus, me disse usar só seria possivel se apenas o seu espírito viajasse, cavalgando electrões da luz reflectida no planeta Dukleks. E porque não? Um homem da pre-história ou mesmo um da idade média, se visse surgir á sua frente um boeing 747 também pensaria que estava alucinado, ficaria transido de medo como eu fiquei quando vi surgir à minha frente aquele cilindro dourado que me falava com voz serena e insinuante.
Mas, se calhar é ele que agora está controlando o meu pensamento, será que onde agora se encontra, pretende continuar a dialogar comigo?
(continua)
domingo, 22 de outubro de 2017
* Visitante inesperado - 10 -
O Jesus deu mais uma voltinha e continuou, imperturbável, sereno e simpático:
- O nosso sistema de governo é muito simples aliás, há alguns anos que o povo da Inglaterra, segundo sabemos, o vem seguindo. As familias duklekesianas têm datas e horas acordadas para pensarem no duklekeiano que, na sua área de vivência julgam mais adequado para governante do nosso planeta. Uma hora basta para que ele conheça a preferência, o mesmo sucedendo em todas as áreas de vivência e convivência em todo o Dukleks. E pelo mesmo sistema de conhecimento de pensamento, há indivíduos escolhidos nas cidades, nos paises. Nos nossos doze continentes habitados, seguimos o mesmo sistema e entre estes doze, encontramos os dez patricios mais adequados para a govenação do Dukleks. Todo o processo não dura mais que sete dias do vosso tempo, menos que um do nosso. Os quinze biliões de habitantes do Dukleks decidem, deste modo, quem os governa durante um período de cerca de vinte anos na medida do tempo na Terra.
Jesus calou-se. Não demorei a pergunta seguinte:
- Antes que siga e nos deixe, diga-me, como é medido o tempo no Dukleks?
- Responderei também a outra pergunta que vejo formar-se na sua mente. O planeta em que vivo é cerca de oito vezes maior que a Terra, cada sua translação à volta da Iris demora cerca de dez anos no tempo dos vossos relógios, cada rotação o Dukleks, dá-se na mesma proporção, isto é, um dia no Dukleks tem duzentas e quarenta horas contadas no vosso tempo. Nós no Dukleks medimos o tempo por unidades dferentes, unidade a que demos nomes que vos parecerão arrevezados, os prófuos, os crócios os lóquos,os lucussos,e os lócrios. Mas vou trazer-lhe um manual definindo essas nossas medidas do tempo, correspondentes aos vossos anos, dias, horas minutos e segundos. Tenho de o deixar regressarei dentro de poucos dias.
E Jesus desapareceu da minha vista, sem mais nem menos.
(continua)
O Jesus deu mais uma voltinha e continuou, imperturbável, sereno e simpático:
- O nosso sistema de governo é muito simples aliás, há alguns anos que o povo da Inglaterra, segundo sabemos, o vem seguindo. As familias duklekesianas têm datas e horas acordadas para pensarem no duklekeiano que, na sua área de vivência julgam mais adequado para governante do nosso planeta. Uma hora basta para que ele conheça a preferência, o mesmo sucedendo em todas as áreas de vivência e convivência em todo o Dukleks. E pelo mesmo sistema de conhecimento de pensamento, há indivíduos escolhidos nas cidades, nos paises. Nos nossos doze continentes habitados, seguimos o mesmo sistema e entre estes doze, encontramos os dez patricios mais adequados para a govenação do Dukleks. Todo o processo não dura mais que sete dias do vosso tempo, menos que um do nosso. Os quinze biliões de habitantes do Dukleks decidem, deste modo, quem os governa durante um período de cerca de vinte anos na medida do tempo na Terra.
Jesus calou-se. Não demorei a pergunta seguinte:
- Antes que siga e nos deixe, diga-me, como é medido o tempo no Dukleks?
- Responderei também a outra pergunta que vejo formar-se na sua mente. O planeta em que vivo é cerca de oito vezes maior que a Terra, cada sua translação à volta da Iris demora cerca de dez anos no tempo dos vossos relógios, cada rotação o Dukleks, dá-se na mesma proporção, isto é, um dia no Dukleks tem duzentas e quarenta horas contadas no vosso tempo. Nós no Dukleks medimos o tempo por unidades dferentes, unidade a que demos nomes que vos parecerão arrevezados, os prófuos, os crócios os lóquos,os lucussos,e os lócrios. Mas vou trazer-lhe um manual definindo essas nossas medidas do tempo, correspondentes aos vossos anos, dias, horas minutos e segundos. Tenho de o deixar regressarei dentro de poucos dias.
E Jesus desapareceu da minha vista, sem mais nem menos.
(continua)
* Visitante inesperado - 9 -
O visitante Jesus, o ovo dourado que o representava, andou um pouco á minha volta, a sua extremidade superior mudou-se para umas feições, com uma pele morena e, sorrindo-me disse-me com a mesma serenidade na voz que empregou desde que me apareceu, disse-me:
- Antes de responder à sua pergunta, vou esclarece-lo sobre o nosso governo. É a forma mais elevada de democracia. As democracias cá pela Terra estão evoluindo talvez no sentido da nossa, talvez tendendo para outra ainda melhor. Mas tardarão alguns séculos ou milénios, espero que não, para vosso bem. O Lincoln, esse presidente iluminado dos Estados Unidos, bem exprimiu a ideia de democracia quando vos deixou a frase "um governo do pôvo, pelo pôvo e para o pôvo" . O nosso planeta, Duleks - mais ou menos, é este o som com que exprimimos o nome do nosso planeta, em vez de Pl1 como o Fernando o apelidou - no Duleks, o governo é composto por todos os nossos patrícios, por todos os habitantes do Duleks., .
- Mas, desculpe-me, como é possível...
- Também no Duleks ninguém tem culpas, há plena concordia. E governar um país com a participação de todos os habitantes é possível porque a concordãncia é conseguida através das mentes
de todos nós. Vejo na sua mente que pensa impossível conseguir a concordância de milhões de mentes em curto espaço de tempo. Bem, vocês aqui na Terra tardam por vezes meses e até anos para decidirem uma resolução do parlamento, uma sentença, um projecto. Entram no contraditório por amor à discussão, põem o interesse do pôvo em segundo lugar, necessitam de parlamentos com centenas de deputados para resolver os problemas mais simples. Nós, para todo o nosso planeta que tem uma população de pouco mais do dobro da vossa na Terra,temos apenas um órgão governante composto por dez habitantes do Duleks.
- E como os escolhem, elegem os candidatos?
- Pretende comparar o nosso sistema com o vosso. Não é possível a comparação.
Nesse momento, Jesus fez uma pequena pausa. Com a mesma feição de pele morena no cimo do corpo doirado, andou mais uns metros á minha volta e prosseguiu:
(continua)
O visitante Jesus, o ovo dourado que o representava, andou um pouco á minha volta, a sua extremidade superior mudou-se para umas feições, com uma pele morena e, sorrindo-me disse-me com a mesma serenidade na voz que empregou desde que me apareceu, disse-me:
- Antes de responder à sua pergunta, vou esclarece-lo sobre o nosso governo. É a forma mais elevada de democracia. As democracias cá pela Terra estão evoluindo talvez no sentido da nossa, talvez tendendo para outra ainda melhor. Mas tardarão alguns séculos ou milénios, espero que não, para vosso bem. O Lincoln, esse presidente iluminado dos Estados Unidos, bem exprimiu a ideia de democracia quando vos deixou a frase "um governo do pôvo, pelo pôvo e para o pôvo" . O nosso planeta, Duleks - mais ou menos, é este o som com que exprimimos o nome do nosso planeta, em vez de Pl1 como o Fernando o apelidou - no Duleks, o governo é composto por todos os nossos patrícios, por todos os habitantes do Duleks., .
- Mas, desculpe-me, como é possível...
- Também no Duleks ninguém tem culpas, há plena concordia. E governar um país com a participação de todos os habitantes é possível porque a concordãncia é conseguida através das mentes
de todos nós. Vejo na sua mente que pensa impossível conseguir a concordância de milhões de mentes em curto espaço de tempo. Bem, vocês aqui na Terra tardam por vezes meses e até anos para decidirem uma resolução do parlamento, uma sentença, um projecto. Entram no contraditório por amor à discussão, põem o interesse do pôvo em segundo lugar, necessitam de parlamentos com centenas de deputados para resolver os problemas mais simples. Nós, para todo o nosso planeta que tem uma população de pouco mais do dobro da vossa na Terra,temos apenas um órgão governante composto por dez habitantes do Duleks.
- E como os escolhem, elegem os candidatos?
- Pretende comparar o nosso sistema com o vosso. Não é possível a comparação.
Nesse momento, Jesus fez uma pequena pausa. Com a mesma feição de pele morena no cimo do corpo doirado, andou mais uns metros á minha volta e prosseguiu:
(continua)
sábado, 21 de outubro de 2017
* Visitante inesperado - 8 -
- Mas antes de mais, deixe de me chamar senhor. Não somos senhores de ninguem, isso de senhorias e de senhores ainda existe na Terra mas no Pl1 há muitos milénios que desapareceu, poderá chamar-me Jesus, como chamámos ao nosso enviado à Terra há mais de dois mil anos.
Mais uma surpresa.
- Não me diga que Jesus Cristo é vosso patrício !
- Sim e ainda é vivo. O nosso governo de então enviou-o numa missão parecida a esta que me incumbiram e ele bem usou os poderes que o nosso governo deixou exercer na Terra, deixando a semente que muitos pretenderam multiplicar. Mas até hoje pouco conseguiram. A vossa humanidade progrediu. Porém ainda se encontra muito longe do que ele, o Jesus que vos visitou há dois mil anos pretendia com a sua visita, iniciando o cristianismo. Muito está escrito na vossa biblia no bom sentido que pretendemos. Todavia a vossa biblia também contem muitas imprecisões e muitas omissões.
Tentei argumentar:
- Mas agora traz consigo outros poderes para conseguir mais do que o outro Jesus?
- Diferentes, mas também limitados, segundo as decisões do governo do nosso planeta. E um dos permitidos é precisamente acabar com as senhorias e o domínio de alguns dos humanos sobre outros.
- Mas se tendes um governo, esse governo governa, dirige, manda é senhor das decisões, não?
A resposta desse Jesus, foi simples, directa, admirável:
(continua)
- Mas antes de mais, deixe de me chamar senhor. Não somos senhores de ninguem, isso de senhorias e de senhores ainda existe na Terra mas no Pl1 há muitos milénios que desapareceu, poderá chamar-me Jesus, como chamámos ao nosso enviado à Terra há mais de dois mil anos.
Mais uma surpresa.
- Não me diga que Jesus Cristo é vosso patrício !
- Sim e ainda é vivo. O nosso governo de então enviou-o numa missão parecida a esta que me incumbiram e ele bem usou os poderes que o nosso governo deixou exercer na Terra, deixando a semente que muitos pretenderam multiplicar. Mas até hoje pouco conseguiram. A vossa humanidade progrediu. Porém ainda se encontra muito longe do que ele, o Jesus que vos visitou há dois mil anos pretendia com a sua visita, iniciando o cristianismo. Muito está escrito na vossa biblia no bom sentido que pretendemos. Todavia a vossa biblia também contem muitas imprecisões e muitas omissões.
Tentei argumentar:
- Mas agora traz consigo outros poderes para conseguir mais do que o outro Jesus?
- Diferentes, mas também limitados, segundo as decisões do governo do nosso planeta. E um dos permitidos é precisamente acabar com as senhorias e o domínio de alguns dos humanos sobre outros.
- Mas se tendes um governo, esse governo governa, dirige, manda é senhor das decisões, não?
A resposta desse Jesus, foi simples, directa, admirável:
(continua)
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
* Visitante inesperado - 7 -
Que avanços, pensei eu, na tecnologia e na mente!. Procurando descobrir que mais me informava aquele visitante, indaguei:
- Mas como é que o senhor conseguirá regressar ao planeta donde vem?
- Do mesmo modo,
- Dessa forma visitam todo o universo, não?
- Podemos fazê-lo mas as nossas visitas são muito limitadas pelo nossos código .
- Mas porquê? Poderiam ajudar muitos outros planetas que devem existit no universo
- Poderíamos mas só o fazemos como e quando o nosso governo decide. A utilização dos raios Irisáceos para transporte obedece a critérios muito rígidos.
- Haverá quem fuja à lei, lá como cá...
- Há muitos séculos que ninguém foge à lei no meu planeta. Durante alguns milénios ainda tivemos patrícios que fugiam à lei, crimes, pleitos por tudo e por nada, como aqui na Terra continuam a ter e continuarão a ter se não surgirem os homens e as mulheres com uma vontade férrea para acabar com todos esses males. Mas isso não pode ser conseguido pela violência ou outro meio agreste. Terão de descobrir, como foi descoberto no nosso planeta, como eliminar todos esses males, empregando a persuasão, o exemplo.
Que avanços, pensei eu, na tecnologia e na mente!. Procurando descobrir que mais me informava aquele visitante, indaguei:
- Mas como é que o senhor conseguirá regressar ao planeta donde vem?
- Do mesmo modo,
- Dessa forma visitam todo o universo, não?
- Podemos fazê-lo mas as nossas visitas são muito limitadas pelo nossos código .
- Mas porquê? Poderiam ajudar muitos outros planetas que devem existit no universo
- Poderíamos mas só o fazemos como e quando o nosso governo decide. A utilização dos raios Irisáceos para transporte obedece a critérios muito rígidos.
- Haverá quem fuja à lei, lá como cá...
- Há muitos séculos que ninguém foge à lei no meu planeta. Durante alguns milénios ainda tivemos patrícios que fugiam à lei, crimes, pleitos por tudo e por nada, como aqui na Terra continuam a ter e continuarão a ter se não surgirem os homens e as mulheres com uma vontade férrea para acabar com todos esses males. Mas isso não pode ser conseguido pela violência ou outro meio agreste. Terão de descobrir, como foi descoberto no nosso planeta, como eliminar todos esses males, empregando a persuasão, o exemplo.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
*
Visitante inesperado - 6 -
Começava habituando-me às surpresas vindas daquele visitante. A sua figura dourada, quase suspensa no ar, apenas tocando no solo com uma pequena parte da sua superfície, continuava movendo todo o seu corpo, modificando-o com elegância, suavemente, exibindo a mesma cobertura brilhente, atractiva, não pouco insinuante. As perguntas surgiam-me em catadupa. Lancei mais uma, aproveitando a pausa que me concedeu:
- Custa-me a crer que se transporte pelos raios da vossa luz, pelo que me disse, parece não usar nenhum outro veículo de transporte dos que chamamos convencionais ou será que o deixou noutro ponto aqui na Terra?
- Os habitantes da Terra ainda vão tardar a descobrir o nosso meio de transporte, habituaram-se a usar objectos viajar, barcoa, comboios, autos, aviões, objectos que teriam de ser muito especiais para resistir às dificuldades das viagens pelo espaço, em particular nas viagens fora da orbita a vossa estrela, tendo que hibernar durante o tempo que durariam. Usaram essas máquinas antiquadas,colocadas no espaço com foguetes.Talvez ainda consigam chegar a Marte ou a outro dos planetas do sistema solar, o que desaconselho porque perderão muitas vidas. Quando comecem a respeitar todas as vidas que o Criador vos concede e concederá, iniciarão a investigação necessária para conhecer outras formas de percorrer o espaço universal. Mas enquanto o amor e a bondade não prevaleceram sobre tudo o que vos diminui...
- Mas o que pensa que nos diminui?
. Olhe Fernando, veja o que se passa na vossa humanidade, uma grande parte do tempo passam em intrigas, discussões, a ver programas de televisão e de radio povoados de criminosos, de assassinos, a corrupção existe quase permitida por lei, muitos saem do confissionário para cometes mais um pecado no mesmo dia. Tudo isso e muito mais vos diminui. Pouca aplicação vemos no que vos engrandece, no que vos eleva, enobrece, nos sentimentos, na amizade, na bondade.
Visitante inesperado - 6 -
Começava habituando-me às surpresas vindas daquele visitante. A sua figura dourada, quase suspensa no ar, apenas tocando no solo com uma pequena parte da sua superfície, continuava movendo todo o seu corpo, modificando-o com elegância, suavemente, exibindo a mesma cobertura brilhente, atractiva, não pouco insinuante. As perguntas surgiam-me em catadupa. Lancei mais uma, aproveitando a pausa que me concedeu:
- Custa-me a crer que se transporte pelos raios da vossa luz, pelo que me disse, parece não usar nenhum outro veículo de transporte dos que chamamos convencionais ou será que o deixou noutro ponto aqui na Terra?
- Os habitantes da Terra ainda vão tardar a descobrir o nosso meio de transporte, habituaram-se a usar objectos viajar, barcoa, comboios, autos, aviões, objectos que teriam de ser muito especiais para resistir às dificuldades das viagens pelo espaço, em particular nas viagens fora da orbita a vossa estrela, tendo que hibernar durante o tempo que durariam. Usaram essas máquinas antiquadas,colocadas no espaço com foguetes.Talvez ainda consigam chegar a Marte ou a outro dos planetas do sistema solar, o que desaconselho porque perderão muitas vidas. Quando comecem a respeitar todas as vidas que o Criador vos concede e concederá, iniciarão a investigação necessária para conhecer outras formas de percorrer o espaço universal. Mas enquanto o amor e a bondade não prevaleceram sobre tudo o que vos diminui...
- Mas o que pensa que nos diminui?
. Olhe Fernando, veja o que se passa na vossa humanidade, uma grande parte do tempo passam em intrigas, discussões, a ver programas de televisão e de radio povoados de criminosos, de assassinos, a corrupção existe quase permitida por lei, muitos saem do confissionário para cometes mais um pecado no mesmo dia. Tudo isso e muito mais vos diminui. Pouca aplicação vemos no que vos engrandece, no que vos eleva, enobrece, nos sentimentos, na amizade, na bondade.
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Recordando o que escrevi há poucos dias:
E sobre as mentiras dos graudos?
Há os que mentem por vício, há os que mentem por política, há os que mentem por caridade, há os que nada mais sabem dizer quando se põem em bicos dos pés.
Tudo está quando se diz a primeira mentira. Se somos desmacasrados, recolhemo-nos envergonhados (dessa primeirta patranha). Se a primeira mentira é aceite, aplaudida, acompanhada por comentários entudisasmados e encorajadores, aí nasce o vício da mentira.
A mentira política em geral é recedida pela fama do mentiroso, fama de habilidoso na política, duma forma geral acompanhada pela propaganda conseguida nos media, pelas estatísticas distorcidas, pela simpatia popula r do mentiroso.
A mentira caridosa é a única bem aceite por todos. Embora nem sempre distituida de hipocrisia ou de segundas intenções. Mesmo incindindo num membro familiar,nem sempre é honesta.
E sobre as mentiras dos graudos?
Há os que mentem por vício, há os que mentem por política, há os que mentem por caridade, há os que nada mais sabem dizer quando se põem em bicos dos pés.
Tudo está quando se diz a primeira mentira. Se somos desmacasrados, recolhemo-nos envergonhados (dessa primeirta patranha). Se a primeira mentira é aceite, aplaudida, acompanhada por comentários entudisasmados e encorajadores, aí nasce o vício da mentira.
A mentira política em geral é recedida pela fama do mentiroso, fama de habilidoso na política, duma forma geral acompanhada pela propaganda conseguida nos media, pelas estatísticas distorcidas, pela simpatia popula r do mentiroso.
A mentira caridosa é a única bem aceite por todos. Embora nem sempre distituida de hipocrisia ou de segundas intenções. Mesmo incindindo num membro familiar,nem sempre é honesta.
*
Visitante inesperado - 5 -
À minha frente começou a surgir uma miíade de pequenos objectos, translúcidos, como aqueles pequenos diamantes oblongos que cobriam as paredes de alguns templos indianos. O conjunto tonou de imediato a forma dum òvo, da minha altura meneando-se ligeiramente com um brilho próprio lindo, dourado, sem qualquer abertura. Não me atrevi a tocar-lhe. Continuou falando-me:
- Apareço-lhe nesta forma como poderia aparecer-lhe noutra qualquer forma que a minha inaginação e a minha vontade determinasse. É uma fatculdade que possuímos.
Atrevi-me a interrompe-lo:
- Mas, de tão longe, a anos de luz de distância, como veio até aqui, que é que o transportou para cá, para a Terra?
- Há muitos séculos que nos transportamos desta forma, nos raios da nossa luz que também ,é muito mais veloz que a vossa, na mesma proporção da dimensão da nossa estrela Iris em relação à vossa, o Sol. A Iris é quase cem vezes maior que o Sol pelo que a velocidade da nossa luz é de cerca de 30 milhões de quilómetros por segundo. O vosso cientista Einstein estava quase a descobri-.lo. Foi pena ter falecido tãzo cedo. Há muito tempo que descobrimos a forma de viajar na luz, num dos seus raios. Miniaturizando-nos conseguimos interpormo-nos entre os electrões da luz irisar, da luz da Iris, e que esse raio de luz seja reflectido na direcção que quisermos, neste caso na direcção dum dos vossos telescópios que observam o universo que a todos nos rodeia.
Eu continuava escutando aquele ôvo sem qualquer abertura, coberto com pequenos diamantes unidos por fios de ouro, que que me falava duma forma cativante, com uma voz suave e cativante, que de imediato me fez acreditar em tudo o que me disse.
(continua)
Visitante inesperado - 5 -
À minha frente começou a surgir uma miíade de pequenos objectos, translúcidos, como aqueles pequenos diamantes oblongos que cobriam as paredes de alguns templos indianos. O conjunto tonou de imediato a forma dum òvo, da minha altura meneando-se ligeiramente com um brilho próprio lindo, dourado, sem qualquer abertura. Não me atrevi a tocar-lhe. Continuou falando-me:
- Apareço-lhe nesta forma como poderia aparecer-lhe noutra qualquer forma que a minha inaginação e a minha vontade determinasse. É uma fatculdade que possuímos.
Atrevi-me a interrompe-lo:
- Mas, de tão longe, a anos de luz de distância, como veio até aqui, que é que o transportou para cá, para a Terra?
- Há muitos séculos que nos transportamos desta forma, nos raios da nossa luz que também ,é muito mais veloz que a vossa, na mesma proporção da dimensão da nossa estrela Iris em relação à vossa, o Sol. A Iris é quase cem vezes maior que o Sol pelo que a velocidade da nossa luz é de cerca de 30 milhões de quilómetros por segundo. O vosso cientista Einstein estava quase a descobri-.lo. Foi pena ter falecido tãzo cedo. Há muito tempo que descobrimos a forma de viajar na luz, num dos seus raios. Miniaturizando-nos conseguimos interpormo-nos entre os electrões da luz irisar, da luz da Iris, e que esse raio de luz seja reflectido na direcção que quisermos, neste caso na direcção dum dos vossos telescópios que observam o universo que a todos nos rodeia.
Eu continuava escutando aquele ôvo sem qualquer abertura, coberto com pequenos diamantes unidos por fios de ouro, que que me falava duma forma cativante, com uma voz suave e cativante, que de imediato me fez acreditar em tudo o que me disse.
(continua)
*
*
Visita inesperada - 3 -
- O nosso corpo, diferente do vosso, é revestido por uma pele diferente, uma matéria orgânica inexistente na Terra, não temos orifícios no corpo, todos os nossos sentidos manifestam-se por sons e imagens, estas aparecem ou no nosso corpo, que as reflectem outras vezes na vossa mente, por telepatia, como se estivessem a ver um filme. A absorpção dos alimentos, que necessitamos faz-se por simples contacto, a nossa pele tem o poder de assimilar tudo o que queremos assimilar, por simples contacto. E se queremos oferecer alguma coisa, veja, por exemplo, aqui tem uma maçã, que lhe ofereço.
Visita inesperada - 3 -
- O nosso corpo, diferente do vosso, é revestido por uma pele diferente, uma matéria orgânica inexistente na Terra, não temos orifícios no corpo, todos os nossos sentidos manifestam-se por sons e imagens, estas aparecem ou no nosso corpo, que as reflectem outras vezes na vossa mente, por telepatia, como se estivessem a ver um filme. A absorpção dos alimentos, que necessitamos faz-se por simples contacto, a nossa pele tem o poder de assimilar tudo o que queremos assimilar, por simples contacto. E se queremos oferecer alguma coisa, veja, por exemplo, aqui tem uma maçã, que lhe ofereço.
E vejo
surgir no ar, suspensa por algo invisivel, à minha frente, uma maçã,
daquelas muito vermelhas e luzidias, da variedade Starking.
E ele prosseguiu:
O meu corpo tem a forma dum ôvo, sem base, não se espante quando me veja aparecer, posso ter formas diferentes, uso esta porque é menos assustadora, aliás no meu planeta comunicamos quase sempre por telepatia ou outra forma de comunicação mais elevada. Mas antes de me apresentar peço-lhe que me prometa confidencialidade sobre o nosso encontro. Espero que pretenda fazer algumas perguntas
E ele prosseguiu:
O meu corpo tem a forma dum ôvo, sem base, não se espante quando me veja aparecer, posso ter formas diferentes, uso esta porque é menos assustadora, aliás no meu planeta comunicamos quase sempre por telepatia ou outra forma de comunicação mais elevada. Mas antes de me apresentar peço-lhe que me prometa confidencialidade sobre o nosso encontro. Espero que pretenda fazer algumas perguntas
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