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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Folhetim - Sonho de sorte .39

    ´            Júlia, olhando para o relógio, mencionou:
                            - Gostei imenso da vossas redacções , à noite falaremos mais sobre ajudas. Marido, vamos ao trabalho, já estamos atrasados.
                 No carro, a caminho da fábrica, iam lembrando as redacções dos filhos. Se súbiito, Júlia, olhando para um ponto do céu, com a voz num tom mais grave, disse:
                            - Esta felicidade que vivemos,, estas felicidade de ver a maravilha dos nossos filhos, são arco-iris a mais, são muitas coisas boas acontecendo...O sonho, os prémios...Bem, amanhã se verá o que acontece na lotaria.
                           - Júlla, parece-me que tudo  o que dizes só nos deve alegrar mais, amarmos cada vez mais as vidas que temos!
                            - Sim, Fernando, sim. Mas não posso evitar o que nos diz a razão, tanta teoria e filsofia aprendi que, por vezes, nascem-me dúvidas nesta seara de alegria,. Sinto que devo aceitar o presente, não me preocupo com a possibilidade de que o destino mude as nossas vidas para melhor ou para pior, Nem me preocupo sequer se existe ou não existe o destino. Para mim, não é a primeira vez que o digo, o que importa é o estado do nosso espírito, o estada de  alma em cada momento... Desse estado também faz parte o que gostamos dos nossos corpos, o que apreciamos do que os nossos sentidos nos proporcionam, que pode diurar uns breves momentos ou algumas horas, ficando boas recordações  na memória, que o tempo vai diluindo no passado.


                  Antes de chgar à fábrica, demorado para pára-arranca do trânsito, Fernando resolveu estacionar o carro.
                            - Júlia, temos tempo de sobra, vamos parar aqui nesta pastelaria, tomemos um café, continuemos em sossego a nossa conversa.
                 Mal se sentaram, Júlia continuou, sorrindo:
                            - Embarquei contigo nesta vida, entraste na minha vida e no meu espírito...
                            - E tu na minha vida, Júlia. Também não sei  o que é isso do destino
se existe, se é o que ouvimos dizer, nunca ouvi uma definição aceitável, convincente. Dizem que o destino modela as nossas vidas, ninguém o pode saber. Não serão as nossas vidas que modelam o nosso destino, o nosso futuro? Tantas perguntas por fazer...
                            - O destino decidiu que viemos para esta vida, por acaso ou por um desígnio secreto. Ninguém sabe...O céu , mais cedo ou mais tarde poder-se-á cobrir de nuvens. Olha, Fernando, continuo a amar a vida. Quando as nuvens vierem, o sopro da nossa alegria fá-las-á afastar, sobstiruir por outro nos nossos arco-íris. E o céu esperar-nos-á sempre, lá por detrás.

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                 Não me perguntem pelos termos, nem pelos meios, nem pelos quartos às escuras. Não me façam as perguntas idiotas a que sei responder. Digam-me ou dêem-me qualquer coisa que me vire a vida do avesso, para ver o que lá está. Como eu queria, em menino, ver a outra face da lua...O professor dizia que estava sempre às escuras, eu não acreditava, sinceramente não acreditava e um dia até êle me ralhou quando eu lhe perguntei quem tinha apagado a luz do outro lado da lua. 
ris ...

(continua)            
   
     

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