A jornalista Maria José Oliveira no seu artigo de hoje no "Público"relatou um bloco de frases que o sr. primeiro ministro Pedro Passos Coelho proferiu na sua visita às escolas do grupo Pedago em Odivelas. Realçou o adjectivo "piegas" que o sr. primeiro ministro empregou e o assunto da não tolerância de ponto na próxima terça-feira de carnaval. Numa segunda parte do seu artigo referiu a indignação e os comentários acerbos de diversos comentadores das oposições parlamentares ao PSD.
Porém, a sr,ª jornalista Maria José Oliveira, embora tenha estruturado e redigido com acerto o seu artigo, em nossa opinião deveria também ter fornecido uma definição mais esclarecedora do que entende pelo adjectivo "piegas"inserido na frase que o sr. primeiro ministro proferiu, dentro do contexto em que o governanete falou e do ambiente onde se situava.
O adjectivo "piegas", segundo o dicionário da Academia de Ciências de Lisboa, significa qualidade de " pessoa que se queixa por coisas sem importância, pessoa que é receosa, que se assusta com pequenas coisas" ou ainda de "pessoa excessivamente sentimental". E "pieguice" segundo o mesmo dicionário, significa "sentimentalismo excessivo, lamechas, comportamento infantil".
Não nos parece,portanto, que o sr. primeiro ministro se quizesse referir ao pòvo português e muito menos às classes trabalhadoras quando disse, falando para os alunos daquelas escolas, "... então devemos persistir, ser exigentes, não sermos piegas". Pareceu-me constituir mais um incentivo para os que o esciutavam e a quem se dirigia - os alunos - e não um insulto aos pòvo português, ou às suas classes trabalhadoras.
Uma dona de casa, quando diz para a empregada doméstica "Maria, não devcmos limpar tão mal a carpete" decerto que não está acusando todo o pôvo português de limpar mal as carpetes.
As razões de toda esta celeuma àcerca duma ninharia ridícula, não são difíceis de perceber.
E agora não digam que eu estou chamando ridiculo ou estupido a todo o pòvo português...
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