comentários, poemas, situações e circunstâncias da vida, escrtos e da autoria do que escreve neste blog
Número total de visualizações de páginas
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Folhetim - Sonho de sorte - 46
XVI
Fernando e Júlia entraram de férias. Poderiam dedicar-se nesses dias à organização e lançamento das principais iniciativas da fundaçosp.
A fundação para a ajuda ao povo, a FAP, arrancava, iniciava a sua actividade.
Na primeira segunda-feira de dezembro de 19996 apresentaram-se os primeiros colaboradores seleccionados. Mariana para a secretaria, João Pedro para a distribuição e um recepcionista, o Rafael Marques. Reuniram-se com Fernando e Júlia que os instruiram durante esse dia sobre as tarefas de sua responsabilidade.
No dia seguinte, Fernando foi com Júlia para a fundação.
- Mariana venha connosco esta manhã, para acompanhar o trabalho que o joão Pedro irá fazeer.
Fernando entrou no auromóvel acompanhado por Júlia, Mariana e João Pedro. Percorreram a marginal e entraram no ponte sobre o Tejo. Nove horas, o tráfego escasso e a velocidade reduzida permitiam uma conversa calma.Fernando, conduzindo o carro e júlia, lembravam ao joão Pedro os pormenores sobre a actividade que iria iniciar.
- De acordo com o que ontem conbinámos, vamos para uma rua de Cacilhas, uma rua na zona antiga. Terá de perguntar a alguém que encontre na rua ou no café mais próximo, se conhece pessoas com dificuldades económicas. Quando as encontre o João Pedro sabe quais as perguntas que fará: o nome, idade, situação económica.
- Mas doutora júlia - notou Joáo Pedro - talvez ganhássemos tempo de fizéssemos essa pergunta na esquadra local ou ao padre da freguesia...
- É boa ideia. Mas, se não houver nem esquadra nem igreja nas proximidades,interrogaremos qualquer pessoa que encontremos.
Fernando estacionou o carro num parque situado no princípio duma rua de Cacilhas que conhecia do tempo em que, quem vinha do Algave para Lisboa, embarcava num "ferry" para atravessar o Tejo. Rua estreita, muito sinuosa, pejada de casinhas de porta e janela, como quarenta anos antes e de raros transeuntes.
- Vamos entrar neste café, o João Pedro pode começar - comunicou Fernando, apontando com o queixo para o interior.
João Pedro, sem hsitar, dirigiu-se para uma mesa do café, ocupada poe um cliente distraído na leitura dum jornal desportivo. Após trocar, um voz baixa, algumas palavras com êle, tomou notas numa ficha e voltou para junto de Fernando e de Júlia, com ar satisfeito. Exibiu a ficha que preenchera, revelou a conversa no café com o desconhecido:
- Tenho aqui dois nomes de pessoas que moram nesta rua,segundo a opinião daquele sujeito, é gente muito pobre.
- Óptimo senhot João Pedro, tolaremos um café e iremos inaugurar a acçao da FAP - disse Júlia ao mesmo tempo que lhe entregava um envelope. - Sabe o que é isto, lembra-se? Não se esqueça das onstruções.
Sem comentários:
Enviar um comentário