Gosto de fotografias. Noutra mensagem escrevi sobre o album que tenho com fotos desde os tempos presentes até à foto tirada há mais de oitenta e quatro anos, comigo, bébé de três meses ao colo da minha Mãe, no quintal da casa da minha avó. E folheio esse album, organizado cronologinamente, partindo das fotos mais recentes até aquela ao colo da minha Mãe. Com esse proceder fico sempre bem disposto, mesmo quando o dia me corre mal. Experimentem e verão. É uma fonte de juventude. Quem me ensinou foi uma médica siberiana.
Mas hoje vim falar de fotos, de gostar de fotos.
Gosto de fotos porque além de recordar situações, factos, acontecimentos passados, as fotos também têem o mérito de analisarmos, descobrirmos e especularmos um pouco sobre o que vemos seja animal, seja objecto, seja paisagem. Analisarmos e avaliarmos certos pormenores duma paisagem, as rugas do personagem fotografado, o olhar dum amigo ou dum nosso antepassado que nos fixa ou se desvia da objectiva da máquina fotográfica. Também nos desperta a curiosidade a forma de trajar, a "pose", os sorrisos ou as feições, umas duras, outras simpáticas, umas alegres outras resignadas, umas indiferentes outras de ar amigável.
E as fotos de forma constante também nos ajudam a compreender a época em que foram tiradas, a surpresa e o gáudio de situações embaraçosas ou cómicas, captadas pelo instantãnio daquele momento, daquela situação.
E nestes nossos tempos da segunda década do século vinte e um, os avanços da fotografia digital permitem-nos obter fotos com enorme nitidez, detalhe e côr.
Mas, por agora, as fotos, apenas começam a pretender mostrar algum relevo das imagens fotografadas. E temo-las sempre em fotografiaso planas, num pedaço de papael ou cartolina onde são reveladas. No futuro, já neste século XXI , aparecerão fotos com som, com imagens em relêvo, no espaço, armazenadas na memória duma máquina pequena, portátil e que permitirá a quem a maneje, sempre queira, chamar aquela foto que desejar, e apresentá-la, em relêvo, e a côres, com som, no espaço, com a grandeza que desejarmos.
E decerto muito mais surgirá, numa série de novidades como as que nos últimos tempos vêem surgindo com os IPADs, IFONEs, etc., e que nos deixam banzados com a imensidade de funções que dispoem e deseempenham.
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