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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Folhetim - Sonho de sorte - 80 - autor - Alberto Quadros -

                            - Júlia! - retrucou Carlos - Sem crédito muitas famílias não sobreviverão, muias empresas fecharão as portas,k o investmento diminuirrá imenso!
                            - Carlos, discutimos isto antes, tu és economista, estás agora a assumir o papel de advogado do diabo. O meu marido tem alguma razão quando critica os economistas, referindo as variáveis que condicionam a edonomia, algumas sendo apenas considradas quando convêm ao que fal ou quando convêm à poljítica do momento. Embora possamos, sendo honestos, desconhecer algumas, porque não constam aida dos livros ou porque não surgiram as circinstâncias necessártias, tal não nos dá o direito a não considrrtar todas as conhecidas.
                            - Mas então, agora explica-nos porque estás a dar esta bordiada na nossa classe!
                            - Ora, ora! Sabes muitíssimo bem porquê. Mas porque temos estudantes ouvindo aqui o nosso arrazoado, eu explico. Primeiro: muitas famílias poderão sobreviver sem o crédito na forma que hoje lhes é concedido, crédito muito acima das posses de muitas delas. Já sei, não assumas o teu costumado ar de dúvida hipócrita, já sei que quando uma pessoa ou a sua famíllia está em grandes dificuldades por doença ou por outra causa mais ou menos imperativa, já sei que o recurso ao crédito é uma bem-aventurança. O que se deve dizer é que o crédito, na forma como está sendo concedido, em muitos casos encalacra as famílias através de dívidas insolúveis, com fins dos meses angustiantes, com situações que originam carências terríveis no seu futuro. Segundo: nenhuma nova empresa fechará as portas porque, dentro da ideia do Fernando, não serão formadas ou perspectivadas para ter lucros, só prescindindo de algém de acordo com as fturas leis laborais.
                            - Bravo, agora concordo, precisamos de novas leis laborais. Mas, cuidado com os sindicalistas!
                            - Não heverá que ter o cuidado a que te estás referindo, com os sindicalistas. Estes continuarão sendo muito necessários e muito úteis. Voltando ao tema, nenhuma empresa necessitará de despedir quem quer que seja, poderá ter que efectuar reajustamentos dependentes da sua reconversão e o espírito que imperará será o da plena colaboração, espírito que abunda entre os colaboradores da FAP e que tu próprio reconheces, como me tens confessado. Nenhuma empresa fechaá as portas porque tudo o que poduzir terá consuma garantido. Os sindicatos serão dirigidos por colaborantes, num peródo activo nunca seperior a um quarto do seu tempo de colaboraç~´ao na empresa. Terão a função principal de contribuir para a união deos seus colegas, constituindo os órgãos internos de regulação e fiscalização da empresa.
                           - Resta demostrares que não hacerá consequências nefastas pela quebra do investimento.. Esse argumento dos reajustamentos ainda hoje justifica muita malandrice, como sabes.
                           - Carlos, o investimento passará de forma gradual para empresas de iniciativa social, dentro do mesmo espírito que norteia a fundação. As empresas não terão como objectivo o lucro, qualquer forma de lucro, o principal objectivo das empresas será o da obtenção de tudo o que a sociedade necessitar e terão como colaboradores os que se interessem por nelas participar. Isto poderá parecer utópico ou impossível. Mas se o autêntico espírito da população fôr o da colaboração plena para qualquer tarefa que surja em oferta, surgirá, mais tarde ou mais cedo quem, por gosto ou por necessidade de méritos, encontre nessa oferta a posssibilidade de colaborar da forma que todos desejamos colaborar na nossa actividade, isto é,  gostando do que faz, do que realiza. Aliás, hoje muito ouvimos dizer que quem melhor trabalha é quem gosta do que faz, ou não? Que quem trabalha só pela obrigação de angariar o seu sustento e o da sua família, vive em quase permanente "sress". A criatividade terá  um novo campo de aplicação que será precisamente o da orientação profissional e espiritual para a autêntica colaboração em toda e qualquer actividade. A esperança de vida aumentará assim como aumentará a esperança da felicidade, a EF -  que hoje não se avalia, mas que no futuro será talvez um dado mais importante, mais considerado que a esperança de vida.
              Por alguns segundo o silêncio imperou, todos pensando no que Fernando dissera. Os filhos haviam seguido com atenção a conversa, mas começavam a mostrar sinais dalgum cansaço. Pelo que Júlia disse:
                             - Proponho que continuemos esta discussão no nosso próximo almoço, gostaremos de ouvir os vossos comentários e dúvidas sobre tudo isto que o Fernando acaba de vos dizer, precisamos de grandes ajudas nesta cruzada.

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               O sono não consiste apenas na paragem da actividade consciente do cérebro. Sabemos e verificamos durante a vida que, para muitos problemas que nos parecem insolúveis durante um dia, encontramos a solução logo após o despertar no dia seguinte, surgindo-nos uma alternativa que nos deixa admirados pela sua simplicidade.

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