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domingo, 8 de abril de 2012

Muita gente escreveu sobre o oito e é provável que o que vou escrever sobre o oito já tenha sido dito. Mas enfim, pelo menos para que mais tarde eu o recorde e sirva para a atitude salutar de rir-me  de mim próprio, sempre vou dizendo algo sobre o oito.
 O oito, no calendário e em muitas contas, está entre o sete, que é recto, e o nove,  que é híbrido, parte recto parte redondo. Por isso , porque todo redondo, o oito tem mais carácter, é mais firme, mais constante, mais afirmativo, destaca-se entre os outros, é redondo(com alguns bons vinhos), sim e depois? de pé, como costumam apresentá-lo, dá sinal de equilíbrio, na constancia. firmeza, persistência e aprumo dos seus dois ós, um sobre o outro. Mas, se adormece e se se deita, passa à fantasia e à pretensão galharda, talvez tôla,  de ser infinito. Se separa os seus dois ós, passa à siimples condição de zero, de  nada, no imenso paradoxo dum nada ser um ó, dum nada ser transformado num simples ó sem acento agudo, um nada transformado em milhões de átomos de tinta na circunferência do ó sem acento agudo.
E como de costume quando nada mais temos para dizer, agora digo-vos que o resto fica para depois.

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