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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Folhetim - Sonho de sorte - 82 -

                                                                XXXIII

                Na última semana de Agosto desse ano estavam concluidos 5000 inquéritos e cerca de 4910 beneficiados  mostraram-se dispostos a participar na primeira experiência que visava observar o novo estilo de vida das famílias desse grupo.
              

                A partir de agora pretendo demonstrar que é possível estabelecer um novo sistema de vida, sistema que usufrua da vantagem da ausência de dinheiro. É uma ideia. Provavelmente, no futuro, outra melhor surgirá. Pretendemos que constitua um exemplo e uma indicação que julgamos útil para atingir esse objectivo. Quando se discutirá o dinheiro, quando se discutirá outro sistema que o anule que o faça esquecer, como durante a vida da humanidade se têem vão eliminado muitos males que a têem assolado?  Basta que a história nos recorde de tantos. Que, na sua época,  foram considerados impossíveis de abolir durante centenas de anos até que surgiu uma voz de dúvida. Combateu-se e continua a combater-se com êxito a doença, sabe-se como se pode combater a fome, ainda não se pensa combater o dinheiro, outro mal da humanidade que continuamos desde há séculos a admitir com resignação   e que  nem  sequer ainda desejamos combater.
                A partir de agora passarei a apresentar num relato que poderá ser  mais ou menos enfadonho, algo que poderá suceder numa organização que pretenda lançar um sistema no sentido de acabar com o dinheiro. Muitos pormenores ou histórias paralelas que introduzirei mais não pretendem que prender um pouco mais o interesse do leitor ao mesmo tempo que têem o objectivo de desenvolver  o exemplo dum  programa para conseguir o objectivo principal: estabelecer a dliscussão sobre o dinheiro, as vantagens e a forma de acabar com o dinheiro e, por tabela e consequência, em nosso entender, contribuir para erradicar a pobreza.
     
                Continuemos.

                Os artigos de aquisição  significativa conduziram a uma decisão da FAP: estabelecer pontos de venda de pão, carne, peixe, legumes, frutas e outro para diversos, em cinco estabelecimentos em construção num terreno siruado dentro da cidade e com um parque de  estacionamento adequado.
                Entretrando foram sendo adquiridos os equipamentos necessários  para a central de méritos, a   CM  da fundação.

                Em Setembro, na primeira reunião da direcção, Laura deu notícia do estado da situação financeira da FAP - que continuava a melhorar. Fernando abordou o segundo ponto da ordem do dia, os novos investimentos:
                           - Suponho que todos conheceis as conclusões principais dos inquéritos. Temos  mais um investimento em curso, a construção dos primeiros cinco pontos de venda da FAP, que acabamos de contratar  na modalidade  "chave na mão" e que nos seráo entregues no fim deste mês. São construções muito simples, todas com possibilidades de ampliação e com um parque de estacionamento comum. Os equipamentos para a CM da FAP  estão em funcionamento experimental, com registo dos dados relativos a todos os nossos colaboradors. Em princípios de Novembro contamos iniciar a experiência do estilo de venda sem dinheiro. Alguma dúvida?
                Para essa reunião fora convocado o chefe dos distribuidores, que indagou:
                           - Todos os colaborasdores da FAP poderão fazer compras nos pontos de venda da FAP? Esta é uma pergunta que muitos distribuidores me têem feito.
                           - Claro que sim mas desde que uma parte dos seus ordenados seja creditada de forma voluntária e em méritos, na central - respondeu-lhe Júlia, acrescentando -
É evidente que, por hora, não teremos pontos de venda para tudo o que necessitam adquirir e o mesmo se irá passar com muitos beneficiados que desejarem entrar na experiência. De início, artigos de vestuário e calçado, acessórios caseiros e outros produtos, não poderão ser adquiridos nos pontos de venda em construção. A compra de muitos desses artigos nos pontos comerciais da FAP far-se-á na segunda fase desta experiência, com a expansão do nosso centro comercial - e Fernando continuou - Seguindo com os investimentos: a nossa fábrica de pão está em período experimental. Pedimos aos nossos investigadores que definam quais os derivados da panificação que nos interessarão, desde as massas  alimentícias até às bolachas e especialidades ligadas. O preço de custo que estimamdoa para esses investimentos é da ordem do meio milhão de contos e poderá ultrapassar o milhão se entrarmos no fabrico de outras iguarias, com chocolates, etc. Estamos investigando os custos de toda a maquinaria necessária, bem como as fontes de fornecimentos de todos os complementos  e aditivos que o fabrico desse produtos exige. Entretando deveremos tratar com as entidade oficiais da legalização da fábrica e o nosso coontencioso deverá informar-nos sobre a legislação e licenciamentos. Aguardamos a promessa governamental no  sentido da isenção de impostos e da      concessão dum subsídio.
(continua)

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