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domingo, 4 de março de 2012

Folhetim - Sonho de sorte - 49

                                                                     XVII

                 Julgo conveniente elucidar, um pouco mais, o leitor.
                 Êste livro não é um livro qualquer.Escrevo-o convencido qu terá alguma utilidade, escrevo-o sem me submeter às regras tão adptadas e em moda, para contos, romances ou novelas, neste século. Sem as obrigarórias - para muitos - cenas de amor, de violências, crises e outrass desgraças ou cataclismos por meio dos quais alguns pretensiosos enriquecem as obras que editam. Se um terráqueo que nasça no século XLI tiver a curiosidadade de ler algumas velharias impressas no século XXI encontradas na futura "dinossariabibliomemória", talvez ali veja êste livro e, ao traduzi-lo, fique siderado ao constatar que só algumas centenas de anos depois, aí pelo século XXV ou um posterior, foi descoberta e começou a distribuição da riqueza "de todos para todos". Bem sei, bem sei que muitos livros só se vendem se os escritores se socorrerem daqueles truques. Que diversos autores escreveram obras primas sem nada disso. Mas êstes foram, ou são génios e portanto, excepções. Todavia, eu, que milagrosamente tomei conhecimento da "distribuição" e dos seus iniciadores, apesar de estar convencido de que os poucos que me lerem neste século XXI não acreditam no que se passa e porque ningém me pediu segredo, começei a fazer  êste relato.
                    Porque tudo isto se revelasse para mim muito divertido, decidi elevá-lo à categoria de simples reportagem a  livrinho com capa ilustrada, prólogo, etc., enfim, com todos os pormenores que poderão conferir-lhe alguma dignidade, algum respeito, mais do que poderia ser concedido a um escrito de duas ou três A4, publicado num periódico e rodeado de outras reportagens mais ou menos insignes.
                   Èsclareço que as personagens, empresas, a fundação, etc., mencionadas neste livro, têem nomes ou apelidos diferentes dos reais. (Aqui para nós talvez não sejam fictícios).Todas as acções que relatamos, realizaram-se em locais e moradas diferentes (aqui para nós, não se realizaram, talvez, talvez se realizem). Mas foram e são verdadeiras. (Sei que talvez o sejam...).
                   
                   Mais um pedido, que é também, se me permitem, um aviso: não tentem conhecer a FAP, os seus directores, os seus colaboradores. Se algum de vós necessitar de ajuda, tê-la-á um dia, desde que acredite na acção da FAP. Se não necessitam de ajuda e ambicionam ser contemplados com uma oferta, cuidado com o sonho ou com a sorte que vos couber!
                   Para os descrentes. o melhor será pensarem, com um encolher de ombros, que tudo o que aqui se diz não passa de uma fantasia.
                   Porém, conseguirão pensar quanto desconhecemos?

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                    O nosso planeta ocupa uma pequena parcela do espaço universal. O homem e a mulher descobriram  até hoje uma pequeníssima parcela do saber universal. Pouco, muito pouco investigaram e descobriram, para além do campo material, inventaram máquinas complicadas, milhares de alimentos, medicamentos e outras utilidades que lhes facilitam a vida, solucionando problemas intrincadosk, aumentando a esperança de vida para néveis há poucos anos atrás julgados impossíveis. No entanto ainda estão na infância do conhecimento sobre a mente, sobre a vida.. Ainda tão pouco se sabe donde veio o seu eu pensante, a sua alma, quando esta se instalou no feto, dentro da barriga da mãe e encontrou um cérebro preparado com todos os ingredientes para a receber. Quando o tempo os deixas descobrir êsse mistério, a mulher e o homem irão descobrir muitos outros, irão sentir o que agora não podem sentir  porque ainda não desenvolveram os sentidos que lhes faltam e que se localizarão na mente. Suspeito que serão as mulheres que primeiro os descobrirão, porque continuam a ser as mais responsáveis pela criação dos cérebros e dos corações, os alfobres férteis onde as almas nos trazem a esta vida.
                 O homem, embora essencial, é um contribuinte modesto nessa criação.
                 Que pouco ainda consideramos e respeitamos as mulheres!

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