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segunda-feira, 5 de março de 2012

Passa o tempo depressa. Passa?

             Continuemos a especular sobre o tema duma mensagem com o mesmo título, no dia quatro passado.
             Outro factor que em nossa opinião contribui para considerarmos que os anos passados, passaram muito depressa: as futilidades em que nos empenhamos durante horas e dias da vida. Quer nos trabalhos domésticos que fazem por rotina, por obrigação por dever de ajuda ou até por economia, quer nos passeios que damos por obrigação salutar, ou por interesse em acompanhar alguém. Em todos êsses momentos, se seguimos rotinas, se a nossa mente vegueia, não se entretendo a analisar o ambiente, seguindo mudos e sem sequer sentir o vento, o sol, os ruidos ambientes, se assim percorremos o que nos propusemos percorrer  sem que a nossa mente se entretenha a pensar nalgum assunto, a criar histórias, a discorrer sobre indivíduos que se cruzam connosco, a imaginar novas situações e novas alternativas para a nossa vida, se seguimos até ao fim do passeio ou dos trabalhos, no mesmo marasmo  e apatia mental, então estaremos a contribuir, pela inércia, para que êsses minutos ou essas horas sejam esquecidas de imediato e perdemos  êsse tempo. Logo o dia não teve vinte e quatro horas, teve menos aquele tempo de inércia. E dessa forma, êsse dia passou mais depressa, sem o  mérito de outros tempos que passaram mais depressa, como as férias ou os momentos de namôro.
            Aguardo a vossa discussão. 

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