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terça-feira, 27 de março de 2012

Folhetim - Sonho de sorte - 69 -

          O artigo de fundo do jornal do Porto despertou invejas,reticências suspeitas, alusões vagas, referências veladas, nos "media". Toda a direcção de FAP  entendeu o movimento de suspeição que alguns jornalistas intentavam criar, assunto que foi o primeiro ponto a tratar na reunião da direcção, em princípios de Junho desse ano de 1997.
          Fernando iniciou a reunião:
                  - Entendemos perfeitamente os comentários indirectos qu temos escutado na imprensa e na televisão. Quando não sobra noticiário sensacional, há jornalistas que se encarregam de baixar panos de suspeita e de intriga. Não nos admiremos, em toda a parte há bom e mau. Iremos pensar na forma de os combater e minimizar as consequências perniciosas que possam advir para a FAP, antecipando-nos quanto possível. O Manuel Guedes tem algo as dizer sobre o assunto.
         E o Guedes, sempre criterioso:
                  - Julgo que, como referiu o engenheiro GARCIA, nos devemos precaver antes que êste problema se amplie, Proponho que desencadeemos  uma acçao junto dos media, tirando paritdo de tudo o que, de forma gratuita, lhes temos fornecido. Das entrevistas, das estatísticas, na nossa actividade e de outras informações que dia-a-dia lhes estamos concedendo.
          Júlia era na direcção, a pessoa mais directa nas perguntas, comentárrios e críticas, pelo que perguntou:
                  - Diga-nos doutor Guedes, que ideias tem para essa acção?
                  - Primeiro proponho que enviemos uma carta-convite a todos esses medias que nos vêem azucrinando com comentários e artigos pouco correctos sobre a actividade da fundação. Segundo, que contactemos pelo telefone, os redactores e directores de jormais que nos visitaram e que publicaram artigos sobre a FAP. Por fim,proponho visitas à presidência da república, aos ministros e aos chefes de todos os partidos políticos e aos presidentes de todas as autarquias onde temos actuado.
          Fernando concordou. Fechando a pasta, em jeito de terminar o assunto, disse:
                  - Proponho que o Miguel programe todos os contactos.Qual o ponto  segimte da nossa agenda?





                                                                          XXVII

            Nada impede ou atrasa mais o trabalho ou a nossa ocupação do que comentários unúteis sem justificação ou fora do contexto do que se está realizando. quer se trate de atrasos ou observações inoportunas, pedir pressa na obra, contar anedotas ou discursos sobre histórias  antigas, o efeito, regra geral, está contido  na sentença de Salazar, "nada mais prejudicial a quem trabalha do que aqueles que nada fazem". Por isso as instruçãoes para todas as reuniões que se efectuavam na FAP estavam bem definidas, escritas e divulgadas por todos os colaboradores desde que a fundação existia. Quando participavam nas reuniões pessoas estranhas,  vcisitantes ou convidadas, um dos directores ou subdirectores da FAP, no primeiro minuto frisava sempre que apenas se ocupariam da ordem do dia - mesmo que estivessem presentes, ministros, secretários ou administradores.
            Houve uma avalanche de respostas às cartas propondo visitas ou sugerindo novas entrevistas. Uma série de gráficos foi elaborada e desenhada. Diversos elementos estatísticos, reunidos em conjuntos, distribuiam-se aos visistantes. As reuniões e as visitas no exterior eram organizadas de forma que a actividade da fundação não sofresse interruções prejudiciais.
         Um dos assessores da presidencia da república, doutor José Queirosz, que se ocupava dos assuntos sociais, foi o primeiro a responder ao convite da fundação, acompanhado por outro fundionário da presidência. Foi recebido por Fernando. Depois duma breve visita  à sededa fundação, seguiram para Almada, onde acompanharam o trabalho dalguns distribuidores. Regressaram reunindo.se então com júlia, Laura e Manuel Guedes.
            Júlia não perdeu tempo:
                      - Senhor assessor José Queiroz peço-lhe que nos exponha a sua opinião e as suas dúvidas sobre tudo o que observou e tudo o que expusemos na visita que efectuou connosco à zona de acção da FAP na margem sul do Tejo.
            E José Queiroz respondeu:
(continua)    

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