Continuo sem atinar com o esqueleto, que raio de nome para o sumário ou resumo do livro, mas enfim muita gente gosta de esqueletos, a mim não, basta-me lembrar o meu e lembrar-me onde estará o meu esqueleto daqui a mil anos, talvez repousando, talvez contribuindo para outro esqueleto, talvez metido num frasquinho de sais milagrosos ou dentro dum saquinho de brincadeiras de carnaval. Mas nada, o esqueleto ou resumo ou sumário não aparece não deixa de andar metido nos neuróneos e às voltas dos neuróneos da minha paciência, até que o interruptor da criatividade que me resta, o ligue aos meus dedos e transmita ao computador, raio de nome também, vou passar a chamar-lhe um nome menos feio, menos próprio para conversas de salão, talvez, que acham, um nome que signifique um auxiliar da memória, um auxiliar das notícias, um auxiliar dos correios, um auxiliar da criatividade, um album de fotos, etc. , mas isto, convenhamos, é um nome muito comprido, terei de encontrar outro.
Outros pretenderão que os seus esqueletos repousarão nos Jerónimos ou num panteão, eu não, nada de tais exigéncias. A modéstia deverá também abranger o futuro do destino do nosso esqueleto.
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