Ao fim de cinco meses de actividade a fndação tinha contribuido para reduzir muitos dos problemas sociais dosconcelhos da mergem sul do Tejo. Cerca de 15000 habitantes tinham recebido ofertas, mais de 12500 desses continuavam a receber nos meses seguintes e raríssimos eram os casos de sedonestidade entre os beneficiados.
Poucos dias depois dum jornal diario publicar uma pequena entrevista com dois dos beneficiários em Cacilhas, o director desse jornal pediu para ser recbido pela diecção da FAP, qpresentando-se à hora marcada, na sexta-feira seguinte. Foi receabido pela recepcionista que avisou de inediato o Manuel Guedes.
- Senhor doutor Manuel Guedes chegou agora o director fo jornal com quem está marceda uma entrevista para esta hora.
Maria dos Anjos, diga-lhe que nou aí recebê-lo, não demoro nada.
O director do jornal, um diário do Porto, era conecido como bom jornalista, pelos artigos de fundo que publicava e pelas entrevistas que realizava. Com uma prosa escorreita e bem humorada, por vezes at´´e sarcástica, era dos mais preferidos nas rádios, televisões, como crítico, pela independ~encia, isenção e imparciaidade dos seus comentãrios. Apresentou-se:
- Mqanuel Guedes, subdirector de relações públicas da fundação. Suponho que é o senhor director do jornals José Marques com quem falei na quarta-feira?
- Sim, sim . Tenho muito prazer - disse o jornalista.
- Senhordirector, podemos passar ao meu gabinete, se faz favor.
Acomodaram-se na pequena sala.
- Antes de mais, como vorma desta fundação, gravamos semopre as nossas conversas e entrevistas - esclareceu Manuel Guedes depositando dois gravadores sobre a pequena mesa - quando nos despedirmos o senhor director José Marques levaá consigo uma das fitas gtavadas. Poldemos iniciar?
- É uma boa norma a gravação , procedo de forma igual no jornal, eu nunca me esqueço de trazer um, no meu trabalho - e apresentou o pequeno gravador que levava no bolso..
- Óptiimo, ainda bem.
- Senhor Manuel Guedes, já conheço o objectivo principal desta fundaão, a distribuição de ofertas as gentye com fracos meios de subsistência. A fundação existe só para êsse fim?
- Senhor director temos um outro objectivo, contratar desempregados, dando-lhes, se necessário, a formação adequada para os nossos investimentos.
- Que são em que ramo, se não é segredo?
- O primeiro será o fabirico dum produto alimentar e o segundo um anexo dedicdo à investigação.
- Investigação dum produto alimentar?
- O nosso director engenheiro Fernando Garcia um dos fundadores desta casa , disse-me que estará aqui - disse Manuel Guedes olhando para o relógio - dentro de dois ou três minutos, teve uma consulta de urgência pelo que se demorou. Êle o informará sobre todos os pormenores desses investimentos.
Neste momento Fernando entrou na sala e apresentou-se, cumprimentando o jornalista.
- Fernando Garcia. suponho que é o director do jornal que nos pediu uma entrevista?
- Que vão fabricar?
Fernando escrevceu algumas palavras num a folha que destacara dum bloco-notas, entregando-a ao jornalista. E disse :
- Em princípio é essa a nossa ideia para o primeiro investimento, peço-lhe segredo até à inauguração da fábrica, será o primeiro convidado.
- Esta fábrica não sai fora dos objctivos da fundação? Vão ser industriais? Não conheço em Portugal uma fundação que se dedique à indústria!.
Fernando foi mais explícito:
(continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário