A defenição mais simples e suponho a mais antiga de democracia que conheço:
O GOVERNO DO PÒVO, PELO PÔVO E PARA O PÔVO
É esta democracia a que temos?
Governo do pôvo: o que pressupõe governo nomeado pelo pôvo, por gente do pôvo, por consulta do pôvo. É isso que temos? Não! Porque então os deputados deveriam ser nomeados pelo pôvo, escolhidos pelo pôvo, depois de consultado o pôvo. É o que temos ? Não! Todos sabemos, e os que o não sabem deveriam ser bem informados. De forma que soubessem que agora. os deputados que dizem ser os nossos representantes no parlamento, que concorrem para ser deputados pelas nossas províncias, foram escolhidos pelos dirigentes dos partidos que concorrem às eleições. E não pela consulta a todas, TODAS as pessoas inscritas nos cadernos eleitorais. E apenas pela consulta, quando muito, aos incscritos nos partidos. Serão desta forma escolhidos os melhoresj? Com certeza que não! Só existirão "melhores" dentro dos partidos? De certeza que não! E desta forma os governos não poderão ser pelo pôvo e para o pôvo. Porque só conhecem uma pequena parte dele.
E não tenhamos ilusões. A falta de informação e de consulta é propositada, não temos ilusões. Depois de trinta e oito anos desta que chamam democracia, depois de trinta e oito anos suportamos os mesmos métodos de escolha e de desinformação. Não admira que assim que a abstenção atinja percentagens elevadas e que põem em forte dúvida os resultados das eleições.
E seria simples. Bastaria convencer todas as cidadãs e todos os cidadãos de que a sua rua deverá escolher as suas e os seus representantes e estes escolherem os da sua freguesia, da sua cidade, da sua província.
Isto não é original, faz-se noutros países.
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