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terça-feira, 15 de maio de 2012

            Há pouco tempo ganhei uma cunhada e dois sobrinhos Que ainda não conhecia. A vida é assim. Nunca imaginamos o que nos acontecerá para além da rotina, da normalidade, do "é assim". Há, neste planeta uns seis biliões de pessoas que não conheço. Tanto para conhecer de diferente, de inusitado, de tocante, de belo em muitas dessa vidas. O nosso cérebro tem muitos gigas desocupados e eu gostaria de ler, absorver, aprender mais em cem livros por hora, em cem pessoas por minuto, em cem pinturas e esculturas por dia. Lá chegaremos, as mullheres e os homens. E oxalá que isso aconteça também aos bichos que nos acompanham cá ne Terra. Que nunca nos fazem mal pelo prazer do mal.
            E, a propósito de gigas, palavra roubada pelos computadores á língua portuguesa. Sabem o que era a giga, há oitenta anos? Era a cesta que as varinas levavam à cabeça com peixe para venda de porta em porta. E quando uma ela ou um ele se zangavam e desatavam aos impropérios, usava-se muito a expressão "arreou a giga e..." . As varinas daquele tempo, quando se irritavam, arreavam, pousavam a giga no chão, punham as mãos nas ancas e respondiam com chalaça contundente a algum remoque dum cidadão  que a importunava.    

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