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sábado, 14 de janeiro de 2012

Se

Se tenho cócegas, não me coço
Posso fazer sangue, um infecção, uma septicemia
Sei lá que mais
Se tenho sono não me deito
Posso nunca mais acordar
Se mal governam o meu país
Tenho que me resignar
Se falam mal de mim
Deixá-los, cansar-se-ão
Se nos roubarem, formarei uma comissão
Realizarei um inquérito
E a respectiva investigação
Se agredirem um polícia
Este deverá ter o valor
De não se queixar do agressor
Onde se gasta demasiado,
A culpa é do orçamento desiquilibrado.
Se me encomendarem uma tarefa urgente
Tenho de classificá-la com prudência,
Entre todos os assuntos pendentes.
Se me disserem que pouco falo,
Direi que as críticas pouco me alteram o discurso
Se os "media" murmurarem,
Direi que não leio, não ouço.
Raro vejo televisão, raro leio jornais
Pelo que não posso responder
E dou um doce a quem adivinhar
Quem me disse todos os "ses" anteriores.

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