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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A senhora árvore, essa distinta senhora

O homem e a mulher respeitam muitas coisas na vida
Umas impostas pelos preceitos, outras por tradições
Entretanto, às árvores raro concedem a atenção devida
Respeitam muito mais o fõgo que as imola
Dentro da condição de seus ancestrais na natureza.
Se cada indivíduo deste mundo, plantasse uma árvore
Nem que fosse uma só árvore, durante a sua vida
Nunca mais a esqueceria, como nunca mais esquecerá
O dia de ventura em que lhe nasça um filho

Então consideraria a árvore seu antepassado
Não permitiria que a molestassem,
Como não permitiria o dolo a seus filhos
Em vez de ter cabeça, tronco e menbros
A árvore tem folhas, ramos, tronco e raizes.
Quando uma semente germina e nasce uma árvore
Ela fica agarrada à terra, nela permanece e cresce,
Resistindo a ventos, caraclismos e tempestades
Contribuindo com artes de génio para inundar
Toda a atmosfera  de oxigénio, vital para todos nós.

O homem, que a lei castiga se outro homem tortura
Nunca emitiu uma lei que castigue quem torture a árvore
Aboliu o costume oriundo de antigas tradições
De apertar os pés às crianças, nalguns paises do oriente.
Cortar e matar uma árvore, salvo raras e convenientes excepções
Começaram desde há muito todos os humanos,
Para as empregarem em casas, em outras construções, em utensílios,
Alguns até servindo para matarem o homem
Ou todos os outros animais que aqui nos acompanham na Terra

E mais,  não compreendo os homens e muito menos as mulheres
Que todos os dias sentem prazer ao observar um bonsai,
Uma árvore muitas vezes mutilada,
Que fica dentro duma casa, aprisionada numa vaso, como troféu.
Cortam-lhe os ramos sempre que despontam,
Cortes recordados em cicatrizes nos ramos principais.
Gostam portanto de observar uma árvore decepada
Como gentes antigas gostavam de ver prensadas
Os pés pequeninos de  muitas das suas meninas.

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